16 MARÇO 2008
Reportagem na Época de Daniel Jansen, o primeiro autista brasileiro a defender sua tese numa universidade.
Como a amizade com uma cadela labrador ajudou Daniel Jansen, o primeiro autista brasileiro a defender sua tese numa universidade
Um cão-guia até o mestrado
A AMIZADE ENTRE DANIEL E LUANA era uma dessas hipóteses difíceis de se concretizarem. Ele, um rapaz autista, avesso a qualquer contato físico, repelia todas as investidas dela, um filhote de cão labrador cheio de lambidas para dar. Mas esse encontro rendeu frutos. No fim de fevereiro, Daniel Ribeiro Jansen Ferreira, de i2 anos, defendeu sua dissertação de mestrado no Instituto de Biologia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
Convenceu a banca e foi aprovado. Os especialistas que acompanham au- tistas não tem notícia de outro brasileiro que tenha ido tão longe nos estudos. Dificuldades de planejamento e convivência costumam emperrar a evolução escolar ides. Poucos concluem a faculdade. Daniel foi alem. Luana teve grande responsabilidade nisso. Conheceram-se há :três anos, quando ela era recém-nascida. Daniel, que sempre evitou abraços e beijos humanos, recebeu um tratamento de choque: lambidas, afagos e fidelidade da cadela brincalhona.
Algumas habilidades são muito mais desenvolvidas que outras. Daniel aprendeu a ler sozinho aos 4 anos folheando um fascículo sobre anatomia humana. Por outro lado, seu desempenho em interação social é baixo. o contato olho no olho e o entendimento das reações das pessoas são prejudicados. "Um simples 'oi' pode ser interpretado como uma paquera': diz o psiquiatra Cesar de Moraes, diretor-clínico da Associação para o Desenvolvimento dos Autistas em Campinas. o trabalho da entidade foi fundamental para que Daniel pudesse cumprir as exigências do mestrado.
A íntegra da reportagem no site da Época para quem é assinante pode ser vista em
Só para assinantes:
http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EGD332-5855,00.html
Um cão-guia até o mestrado
A AMIZADE ENTRE DANIEL E LUANA era uma dessas hipóteses difíceis de se concretizarem. Ele, um rapaz autista, avesso a qualquer contato físico, repelia todas as investidas dela, um filhote de cão labrador cheio de lambidas para dar. Mas esse encontro rendeu frutos. No fim de fevereiro, Daniel Ribeiro Jansen Ferreira, de i2 anos, defendeu sua dissertação de mestrado no Instituto de Biologia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
Convenceu a banca e foi aprovado. Os especialistas que acompanham au- tistas não tem notícia de outro brasileiro que tenha ido tão longe nos estudos. Dificuldades de planejamento e convivência costumam emperrar a evolução escolar ides. Poucos concluem a faculdade. Daniel foi alem. Luana teve grande responsabilidade nisso. Conheceram-se há :três anos, quando ela era recém-nascida. Daniel, que sempre evitou abraços e beijos humanos, recebeu um tratamento de choque: lambidas, afagos e fidelidade da cadela brincalhona.
Algumas habilidades são muito mais desenvolvidas que outras. Daniel aprendeu a ler sozinho aos 4 anos folheando um fascículo sobre anatomia humana. Por outro lado, seu desempenho em interação social é baixo. o contato olho no olho e o entendimento das reações das pessoas são prejudicados. "Um simples 'oi' pode ser interpretado como uma paquera': diz o psiquiatra Cesar de Moraes, diretor-clínico da Associação para o Desenvolvimento dos Autistas em Campinas. o trabalho da entidade foi fundamental para que Daniel pudesse cumprir as exigências do mestrado.
A íntegra da reportagem no site da Época para quem é assinante pode ser vista em
Só para assinantes:
http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EGD332-5855,00.html
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