O chinês é uma língua muito expressiva. A palavra chinesa para "autismo" é, literalmente, "fechado em si mesmo" (zibizheng). Um termo alternativo é guduzheng – "a doença do solitário". Ambos os termos, de maneira triste, expressam exatamente a natureza dessa doença que está infligindo crescente número de crianças na China como em muitos outros paises.
Cristãos chineses estão tomando a atitude de ajudar crianças autistas. Um longo artigo na edição de maio do impresso Tianfeng deu detalhes, e nós traduzimos partes principais como as seguintes: especialistas chineses começaram a pesquisar sobre autismo em 1982, e de acordo com estimativas conservadoras, na presente China tem por volta de um milhão de pessoas que sofrem de autismo. Mas como o autismo mostra alguns sintomas similares à doença mental, algumas vezes são confundidas em muitos paises. Assim, na China, o número dos que são tidos como doentes mentais podem, de fato, estar sofrendo de autismo.
Autismo é uma doença que afeta seriamente o desenvolvimento da criança. É comum o aparecimento em crianças abaixo de três anos de idade e se manifesta seriamente na interação social afetiva, comunicação de linguagem e limita o interesse. Características importantes são estranhas ou sem discernimento. Em 1943 o Dr. Kanner, na América, definiu o autismo clinicamente de maneira clássica. Nos anos recentes o mundo médico tem descoberto que o número de incidência do autismo tem crescido rapidamente no mundo todo. Esta é uma condição vitalícia que trás um sofrimento sem palavras não somente para o paciente, mas para os familiares e toda a sociedade.
Em 14 de abril, Qingdao recebeu o TSPM/ Conselho Cristão Chinês, "Tratamento de crianças com autismo". Conferência com especialistas da China e do estrangeiro. Obreiros de igrejas de Shanghai, Hangzhou, Qingdao and Dalian participaram assim como representantes de Serviços Educacionais de intercâmbio com a China (ESEC) e liderança de intercâmbio cristã (organizações americanas), assim como estudiosos e mestres de Hong kong com base na Escola de Graduação em Teologia da China etc.
Em 15 de abril Fang Jing, a fundadora do Elim, Departamento de Treinamento em Autismo de Qingdao e do Instituto Municipal de Pesquisa do Autismo, deu informações sobre o método de tratamento. Mais de 20% das crianças do Elim conseguem retornar a uma vida normal ou quase normal, depois do tratamento. Isto teve um profundo impacto na conferência. O tratamento tradicional para crianças autistas inclui correção de comportamento, terapia da fala e terapia com música. Como já se sabe, criança autista, geralmente, tem talento musical. Dr. Rimland da Associação Americana do Altismo mostrou que as atividades musicais podem melhorar o senso de participação e soprar vida no maçante treinamento.
A ajuda no tratamento da criança autista é um novo serviço social de incumbência da igreja chinesa e da igreja de Qingdao. A conferência mostrou que o tratamento efetivo não inclui somente o tratamento científico e sabedoria técnica, mas amor pela criança.
O reverendo Deng Fucun, diretor do TSPM/CCC Departamento de Serviço Social, disse que as igrejas em Shanghai, Hangzhou, Dalian e outras estarão, em breve, desenvolvendo este serviço social especializado. Ele espera que mais igrejas e especialistas em autismo participem.
Os planos do Elim são de expandir o programa; de três professores para sessenta, e mais os trabalhadores.
A beleza da primavera de Qingdao nos ajudou a ver como mais "pessoas do Elim" de todas as igrejas chinesas podem retirar as crianças autistas do mundo escuro em que vivem com os acordes do amor.
É encorajador ver cristãos chineses tomando esta iniciativa. Organizações cristãs estrangeiras e indivíduos com habilidades necessárias também podem ajudar. Se você se sente chamado por Deus a ajudar crianças autistas na China, por favor, faça contato com um representante do OMF para uma oportunidade de curto período ou um período longo de trabalho.
Cristianismo é a nova revolução na China
Um longo artigo, recentemente no jornal britânico Daily Telegraph, destacou o magnífico crescimento do cristianismo na China moderna. Aqui estão alguns pontos significantes: um salão de beleza, perto do Zoológico de Beijing oferecia aos seus clientes não apenas tratamentos faciais e manicuro, mas a palavra do Senhor. Seu dono vê o salão de beleza como um bom lugar para transformação de corpo e alma. "Eu introduzi 40 pessoas na igreja no ano passado", ele disse.
Numa revolução social o cristianismo tem se espalhado pelas cidades, zona rural e comunidades chinesas. As igrejas sancionadas pelo estado (católicas e protestantes) declaram como fato mais de 35 milhões de seguidores. Mais significante são as igrejas "subterrâneas" ou nos lares que dizem ter 80 ou até 100 milhões de membros.
Visitas às vilas na área rural, igrejas no interior ou no meio urbano, em Beijing, confirmam a facilidade com que se ganham as conversas. "Pessoas da cidade têm problemas reais", disse o dono do salão. "Então, para nós é fácil ganhá-los para o cristianismo". Na área rural, as pessoas estão mais ricas que antes, mas continuam ter problemas com a saúde e relacionamento familiar. "Nós temos poucas pessoas que acreditam no comunismo como fé, então existe um vazio em seus corações". A mãe dele é cristã e o pai, um aposentado de nível rural da secretaria do Partido Comunista, é simpatizante.
Uma mulher contou a um grupo de cem oficiais na igreja protestante em Beijing: "A filha do meu irmão tinha um vírus que os médicos nunca tinham visto antes. Todos tinham perdido as esperanças. Mas eu orei por ela e ela foi curada. Agora a família dela segue a Jesus também". Aos 33 anos, ela veio de Anhui, uma província pobre da China central. Na vila dela, a igreja nos lares tinha crescido de 5 ou 6 pessoas para 100 em cinco anos. A associação do cristianismo ao poder de cura, pode ser embaraçosa no oeste, mas na China é uma força motora para a conversão, principalmente, na zona rural onde há falta de serviço de saúde.
As regras na China são tidas como ambíguas sobre o crescimento do cristianismo. Alguns vêem ênfase disso na moralidade pessoal como a força para estabilidade. As igrejas nos lares que continuam com a autoridade e teologia das organizações oficiais são freqüentemente abandonadas. Mas muitas rejeitam o Partido controlador sobre a prática cristã e doutrina, e estas são vistas como ameaça. Além do mais, 80 milhões de membros significaria que agora são mais cristãos que comunistas na China. Mas estes números são ainda tão incompletamente apurados que nós estamos nos deparando com um desenvolvimento muito marcante na história não apenas da Ásia, mas da humanidade.
Poucos acreditam que muitos dos 70 milhões de membros do Partido mantenham a ‘fé’ acesa. Este ano, o Politburo facilitou os registros para as igrejas, mas ao mesmo tempo deslanchou a onda de perseguição para os que se recusaram.
Zhang Rongliang é o diretor da Igreja Cristã para a China, tida como a maior com 10 milhões de membros. Ele foi preso em dezembro e continua na cadeia. Um número de pastores e seguidores tem sido pego, com católicos romanos, inclusive bispos secretos. Grupos estrangeiros dizem que os cristãos são regularmente açoitados e um foi morto em custódia da polícia.
Advogados dizem que as autoridades tentam não acusar os cristãos de ofensas religiosas por medo da crítica estrangeira.
O dono do salão de beleza nunca tinha tido problema. Mas depois que despediu um empregado anticristão foi vítima de uma batida policial. Aconteceu que o salão não tinha uma licença apropriada para acupuntura e recebeu uma multa pesada que não teve condições de pagar tendo que passar o negócio para outro. Ele tem dúvidas se foi a acupuntura ou o Evangelho que incomodou as autoridades.
O crescimento das igrejas evangélicas na China é uma história de muita coragem e fé num status de homem como criatura moral, para quem o bem e o mal são uma eterna verdade que não pode ser redefinida por políticos. (Daily Telegraph, 30 de julho de 2005.)
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