quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Parabéns em 23 de outubro


silvânia mendonça almeida margarida

Hoje, você filho amado
completa mais um ano de vida plena e realizada, 
no seu mundo estranho, bem estranho,
mas por milagre divino você me deixa participar....
Somente eu!!!! Com seus beijos e abraços trejeitados!!!!
Nos momentos inoportunos e nos silêncios que falam!!!!
E eu só quero lhe dizer que 
mesmo antes de você nascer eu já lhe amava.
Como já dizia Agatha Christie:
“ o amor de mãe por seu filho é diferente de qualquer
outra coisa no mundo. Ele não obedece à lei ou à piedade,
ele ousa todas as coisas e extermina sem remorso tudo o que ficar no caminho”
E, nós dois somos assim,
Mãe e filho, sempre expostos, expostos para a aprendizagem,
Para a felicidade, mesmo que não convencional, mesmo que não comemorada !!!!
Nos gritos dos palcos e nos lustres dos vinhos
Somos assim, expostos, para aprender o que nunca irá fenecer em tão grande amor...
Enfim!!!!!
Teus braços sempre se abrem quando preciso um abraço.
Teu espírito sabe abranger-me quando preciso de um amigo.
Teus olhares compassivos se embrulham no autismo e você me dá uma lição!!!!
Tua seiva e tua ternura me dirigem a vida e me deram as asas que eu precisava para voar.
Por isto, filho!!
Eu me dou os parabéns por ter você!!!
O que mais preciso? ? ? ? ? ? ? ?

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Poema do reencontro

E se eu sorrio
Foi à lágrima 
Que me ensinou
Se eu canto
Foi o silencio
Que me ensinou.

E se  eu não desisti
Foi a sua luz
Que me conduziu
Não há escuridão
Que vença
Seu sorriso.

Eu não mudei tudo em mim
O tempo tirou coisas
E trouxe outras.
Mas não sou como outrora

A vida nos impõe
Uma mudança diária
A! Minha mocidade
Vai numa quimera
Que não posso mais revisitar.

 Mas está lá
No meu caderno espiritual
Não se importe comigo
Ame meu filho autista
Amá-lo é não magoa-lo
Com buscas vãs.

É entender seu jeito
É dar-lhe um mundo
Menos dolorido
Que tal?
Não é modificar o mundo
Por ele
Mas modificar-se a si mesmo
Para aceita-lo, para amá-lo!

Autora
Liê Ribeiro
06/08/2013
Mãe do Gabriel/autista.

Diagnóstico rápido é fundamental para a educação de crianças autistas

Diagnóstico rápido é fundamental para a educação de crianças autistas

Portal Terra Educação - 12 de Julho de 2012 - 08h32

As dificuldades para inserção na sociedade das crianças com autismo variam de acordo com o grau da doença. Na área da educação, esses desafios estão tanto no espectro da cognição e da absorção de novos conhecimentos quanto no da socialização e da interação com pares de desenvolvimento regular.
Há diferentes vertentes para o entendimento de um melhor desenvolvimento da criança com autismo, mas todas chegam a um consenso: quanto mais cedo for feito o diagnóstico e medidas começarem a ser tomadas para adequar os métodos de ensino às necessidades da criança, mais efetivo será o aprendizado. "Quanto mais precocemente você intervir, menos evidentes ficam as características. O autismo não tem cura, mas há como minimizar", explica Carmen Trunci de Marco, diretora do Colégio Paulicéia, de São Paulo, uma escola de ensino regular que tem projetos para inclusão de alunos com diferenças cognitivas, incluindo autismo.
No Departamento de Psicologia da PUC-RJ, pesquisadores desenvolvem um projeto, em parceria com a secretaria municipal de educação do Rio de Janeiro, a fim de treinar educadores a reconhecer os primeiros sinais de autismo para que possam alertar os pais e encaminhá-los a profissionais especializados. Uma segunda etapa do projeto seria capacitar as educadoras para lidar corretamente com essas crianças em sala de aula.
Escolas cujo método de ensino passa por integrar estudantes com autismo em salas de aula regulares têm diversas maneiras de garantir que não haja atraso no aprendizado de nenhuma das partes e, ao mesmo tempo, estabelecer um ambiente favorável para todos os alunos. Do universo de 610 matriculados no Colégio Paulicéia hoje, 140 têm algum tipo de dificuldade no aprendizado, sendo a metade de autistas.
Carmen explica que há uma triagem assim que a criança entra na escola e ela é encaminhada para atendimentos personalizados ou integração assistida a turmas regulares, dependendo do caso. Fabiana Pigmataro, coordenadora do setor que trabalha com a inclusão de crianças autistas na escola, conta que a convivência ajuda no desenvolvimento dos pequenos. "Dou o modelo de brincadeira para a criança autista e trago o aluno de aprendizado regular para brincar. Os próprios colegas já levam a criança autista para brincar. Isso acontece naturalmente", explica Fabiana.
Há grandes vantagens nessa convivência. Robson Faggiani, consultor em terapia ABA - método muito usado para ensinar crianças com essa condição -, defende que é fundamental que essas crianças frequentem uma escola regular, direito garantido por lei. Ele ressalta, contudo, a necessidade de haver um acompanhamento profissional e a adaptação dos conteúdos e da didática utilizados em sala de aula. "O ideal é que as tarefas passadas pela escola sejam adaptadas para aquela criança", explica.
Esses acompanhantes são geralmente estudantes de psicologia ou pedagogia que fazem a mediação entre o autista e aquele mundo de novos aprendizados e novas relações sociais à sua volta. Apesar de trabalhar mais com escolas particulares, Robson conta que os relatos mais frequentes de profissionais que acompanham crianças é de que a rede pública, de modo geral, está melhor preparada para atender às necessidades dessas crianças do que a privada, mas há exceções em ambos os lados.
Outro caminho possível é encontrar uma instituição especializada em cuidar de crianças com necessidades especiais e fazer trabalhos diferenciados. Simone Schrener, psicóloga do Instituto de Desenvolvimento e Estimulação da Aprendizagem (Idea), entidade dessa modalidade em Porto Alegre (RS), conta que lá as crianças são avaliadas por uma equipe multidisciplinar que as encaminha para trabalhos individuais na instituição, em grupos, e fornece acompanhamento nas escolas regulares. Mesmo no caso de espaços dedicados como esse, a regra de começar o tratamento cedo também vale: "quanto mais cedo começar a estimulação, melhor", diz Simone.

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