Convênio prevê parceria na elaboração de trabalhos da Educação Especial
Pesquisas e trabalhos científicos na área da Educação Especial elaboradas pelo campus da Unesp de Marília vão ganhar nova dimensão após acordo de cooperação intelectual com a Universidade de Havana, em Cuba.
O convênio começou a ser formatado no final do mês passado após visita do professor cubano Guillermo Ariás Beaton, e deverá ser assinado em outubro. O acordo, que irá vigorar por cinco anos, permitirá que estudantes e professores de Marília ingressem em grupos de estudos e em pesquisas em Havana. Da mesma forma, campus abrigará pesquisadores e universitários cubanos. Beaton deixará o Brasil nas próximas semanas. Seu retorno para Marília está previsto para outubro na assinatura do acordo.
Conforme explicou a professora Anna Augusta Sampaio de Oliveira, docente do departamento de Educação Especial, a cooperação mútua poderá significar avanços significativos em estudos relacionados à educação especial envolvendo as deficiências intelectual, surdez e o autismo.
“Também acreditamos que poderá ser ampliada as pesquisas nas áreas da família e no campo de estudo afetivo do professor”, aponta. A prerrogativa primordial do convênio é alcançar uma visão qualitativa e assegurar uma colaboração efetiva tanto para o sistema de ensino brasileiro, quanto para o programa educacional de Cuba.
Beatón é uma referência na área da educação e ele foi responsável pelo trabalho de aperfeiçoamento da Educação Especial do Ministério de Cuba. Diferentemente do Brasil, que nos últimos anos vêm adotando a política da educação inclusiva, o Estado cubano segue adotando um ensino em separado para os alunos portadores de deficiência.
No campus de Marília o convênio será de responsabilidade do Grupo de Pesquisa em Inclusão Social (GEPIS) e em Havana ficara a cargo da Cátedra Vygotsky. Ambos núcleos desenvolvem estudos alicerçados nas teorias do funcionamento cognitivo deixadas pelo psicólogo russo Lev Vygotsky (1896-1934).
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