domingo, 16 de maio de 2010

Obras públicas: “Só devem avançar se forem os privados a assumir o risco”

O ex ministro das Finanças Eduardo Catroga defende que as grandes obras públicas só devem avançar se forem os privados a assumir o risco, mostrando-se convicto de que o Governo vai manter “a tendência para o AUTISMO”.

A PALAVRA E A ETIMOLOGIA AUTISMO AINDA SÃO USADAS NA POLÍTICA COM DESRESPEITO E FALSAS ELUCIDAÇÕES. TORNA-SE NECESSÁRIO QUE ESTES POLÍTICOS POSSAM CONHECER MELHOR A SÍNDROME DE AUTISMO E SUAS ACARRETAÇÕES.

CONTINUA O TEXTO...


(O Governo) vai manter o autismo em função do perfil psicológico do primeiro-ministro que é um homem que tem dificuldade em ouvir e tem tendência para o AUTISMO”,

NOVAMENTE A PALAVRA E FAMÍLIA SÃO LUDIBRIADAS PELA FALSA MORALIDADE DE POLÍTICOS...

PENSAVA QUE ERA SOMENTE NO BRASIL, MAS CREIO QUE A CONFUSÃO É GLOBAL.



disse à Lusa o economista que segunda-feira integrou o grupo de ex-ministros das Finanças que reuniu com o Presidente da República.
Em declarações à Lusa, Eduardo Catroga realçou que o encontro com Cavaco Silva resulta da “necessidade de chamar a atenção da opinião pública, do poder político e económico da necessidade de mudar de vida para o país não caminhar para o abismo. É para ajudar o Governo a criar um clima favorável às medidas que tem que tomar para inverter esta trajectória insustentável, porque corre-se o risco dessas medidas serem cada vez mais duras”.
Para o economista, “a prioridade é conseguir levar a banca a financiar mais o sector empresarial e para isso tem que financiar menos projectos públicos”, considerando imperativo “a redefinição do modelo de concurso e de execução das grandes obras públicas com os privados a assumir o risco sem o apoio dos contribuintes”.
Catroga, que assumiu a pasta das Finanças entre 1993 e 1995, considera que “é possível construir o aeroporto (de Lisboa) seguindo uma estratégia em que o projecto seja totalmente feito por investidores privados sem garantias do Estado”.
Em relação ao comboio de alta velocidade (TGV), o antigo ministro diz que tem dificuldade em perceber que “os resultados de exploração negativos durante muitos anos fiquem do lado do Estado”, porque “aquilo que não é bom para os investidores privados também não é bom para os contribuintes”.
“Se não definirmos prioridades estamos a atirar encargos para os nossos filhos e netos de uma forma insustentável”, disse.
Catroga defende que “nesta fase, a economia portuguesa deve dar prioridade ao sector produtivo, dos bens e serviços transaccionáveis, às empresas que exportam e que estão a ver o seu crédito restringido em consequência do crédito estar a ser orientado para projectos públicos com garantia do Estado”.
O economista diz que é imperativo “corrigir a trajectória insustentável da dívida pública da economia portuguesa”, dando o exemplo da Grécia que “foi gerida na última dezena de anos por políticos populistas que concediam tudo, criando uma situação de endividamento sem limite”.
A Belém deslocaram-se segunda-feira passada os ex-titulares da pasta das Finanças Eduardo Catroga, Bagão Félix, João Salgueiro, Manuela Ferreira Leite, Medina Carreira, Hernâni Lopes, Miguel Beleza, Pina Moura, Luís Campos e Cunha e Manuel Jacinto Nunes.
O grupo que reuniu com o Presidente da República manifestou a sua “profunda preocupação” com a situação do país e defenderam “decisões adequadas e urgentes” para a ultrapassar.
Recorde-se que sexta-feira passada o Primeiro-Ministro José Sócrates admitiu o adiamento de grandes investimentos públicos, como as obras do futuro aeroporto e a terceira travessia do Tejo, no quadro do esforço de acelerar as medidas de consolidação orçamental.
Em reacção, o Presidente da República disse que a decisão do Governo de reponderar todas as grandes obras públicas não adjudicadas “vai ao encontro daquilo que muitos economistas e políticos têm defendido”.

No Casino Figueira
Na próxima quinta-feira, dia 20, pelas 22h00, Eduardo Catroga fala da actualidade do país e do mundo em mais uma sessão de “125 Minutos Com...”, moderada pela jornalista Fátima Campos Ferreira.

Nota: Por razões de alteração da agenda, face ao quadro da actual conjuntura económica, o líder nacional do PSD, Pedro Passos Coelho, adiou (para Junho) a sua presença no programa “125 Minutos Com…”, agendada para a próxima quinta-feira.






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