sábado, 6 de agosto de 2011

HOMOGENEIZAÇÃO DO DIFERENTE: TURISMO E LAZER COMO CONTRIBUTIVOS EDUCADORES DA DIVERSIDADE E DA INCLUSÃO SOCIAL

Autor
Silvânia Mendonça Almeida Margarida

Resumo


Este texto tem como objetivo levantar algumas das questões que hoje estão sendo discutidas por todas as áreas do conhecimento, em especial nas ciências humanas e sociais, sobre as mudanças paradigmáticas educacionais frente à diversidade. O Brasil é o contexto espaço-social apresentado, como uma reflexão para todas as lacunas planetárias na educação. Problematizar-se-ão as questões levantadas pelo paradigma dominante da não-inclusão social e tentar-se-á caracterizar o turismo como base positiva de vivência permanente, lúdica e criadora da educação especial, enfocando algumas implicações desse “trânsito paradigmático” para a educação mais eficiente e feliz. Na questão da inclusão social e da letargia da educação na diversidade brasileira os mais vitimados são os portadores de necessidades especiais. O propósito includente do texto é mostrar o quanto o turismo e o lazer podem proporcionar uma homogeneização da cidadania dos portadores de necessidades especiais, a partir do algo diferente oferecido pelo turismo e pelas atividades do lazer.

Palavras-chave: diversidade, educação especial, inclusão social, turismo, lazer, portadores de necessidades especiais.


1. INTRODUÇÃO

Nós somos todos diferentes. Isso é o que nos faz únicos e seres humanos interessantes. Algumas diferenças são óbvias, como nossa altura. A cor do nosso cabelo, ou o tamanho dos nossos rostos. Outros fatores não são tão discerníveis, tais como, nossa habilidade literária ou nossa filiação política. Claro, algumas características são mais importantes do que outras. A maior significância é geralmente atribuída às habilidades intelectuais, do que ao tamanho do sapato que calça nossos pés. A intelecção se faz presente no ser humano e é aprimorada com a educação. Mas não somos tão diferentes, quando se envolvem o lazer e o descanso, o turismo e o deslocamento do grupo de convivência. A vontade de ser feliz, de se declinar para o descanso e para outras atividades, fora de nosso local de origem, após o labor diário são o propósito principal do homem, na educação, na vida social do trabalho, na cultura, e, mesmo, na diversidade de cada ser humano.
A diversidade se faz presente em todos os seres, em grau mais ou menos elevado, buscando, assim, traçar características da promoção do entretenimento, própria no ser humano.
O turismo e o lazer, dentro a dimensão de vivência humana, são valores e bens culturais inestimáveis, intercambiadores, promovendo uma alavancagem para o conhecimento humano. Estes criam laços de sedução, junto às mais diversas sociedades, às mais diversas culturas e junto aos povos do planeta, tentando agregar à evolução humana, o prazer, a capacidade produtiva de consumo, os bens e serviços, a liberdade, a gravitação ao universo de aspirações e fantasias, o poder de manipulação, a satisfação e as imagens mentais de um desenvolvimento espiritual saudável. As potencialidades de sedução são transmitidas a todo cidadão, de forma a originar benefícios, numa visão mais holística do descanso e do entretenimento. Tais aparatos levam o ser humano ao prestígio social e às mais diversas experiências, oriundas de uma vontade pessoal, de se fazer ser, na evolução humana, frente ao divertimento, ao descanso, ao ócio produtivo, às viagens, interceptantes, ao tempo livre e ao trabalho. A busca do tempo, realmente livre, com significado valorativo e voltado para o descanso são de valor intrínseco. Tais atributos tornam-se uma de filosofia de vida, determinante na conduta total do indivíduo.


2. LAZER E TURISMO: ATIVIDADES POTENCIAIS SEDUTORAS


O que leva o homem a realizar seus desejos? À satisfação de suas necessidades? Valorizar-se e ter prestígio social? Expressar-se e demonstrar suas disponibilidades nos grupos de convívio, ter suas características pessoais, culturais, psicológicas e sociais? Muitas são as respostas que podem ser vinculadas à problematização apresentada. Na verdade, são vertentes que se observam, a cada atitude humana, de épocas em épocas, nos acontecimentos, numa relação coletiva, de caráter humanista, entre a vontade pessoal e as condições de realização. Ao longo da história da humanidade, na evolução do ser e nos seus compromissos mais tenazes, o indivíduo procura se alavancar e se vitalizar em um desenvolvimento que sempre buscou caminhos novos, na ânsia de sinalizar o reino humano da liberdade. A partir de um sistema referencial, com circunstâncias várias, as atividades humanas trazem à baila de uma discussão científica, as dimensões do ser humano e o caráter sedutor da vida social do homem, repleta de implementos diacrônicos, com planejamentos calcados, nos crescimentos econômico e social. A vida repleta, bem–vivida, necessita de espaço físico (moradia, pátio, áreas comuns de lazer, áreas verdes), vestuário e moradia, liberdade de produzir cultura, trabalho, estudo, profissão, produzir arte, o direito de se deslocar. São atividades de vida que assumem compromissos da criação e recriação dos conhecimentos. A tarefa da educação se faz presente nas diferentes áreas de aprendizagem, quais sejam: teórica, empírica e pragmática.
O turismo é uma atividade econômica representada pelo conjunto de transações (compra e venda de bens e serviços turísticos) efetuadas entre os agentes econômicos (os turistas; os excursionistas; as empresas turísticas e os estabelecimentos turísticos) que está inserido no aparato humano de forma holística, pragmática e existencial. É gerado pelo deslocamento voluntário e temporário de pessoas para fora dos limites da área ou região em que tem residência fixa, por qualquer motivo, executando-se o de exercer uma atividade remunerada no local que visita. O turismo é a atividade que procura interpretar e explorar as potencialidades de uma região, com o intuito de ampliar divisas com a geração de pólos turísticos, sobretudo, em operações que harmonizem recursos naturais e humanos, contribuindo para a valorização e melhoria da qualidade de vida.
As atividades turísticas interagem pessoas, e, têm, portanto, a sensibilidade para agregar valores sócio-culturais, ao criar profundas reformulações nas sociedades contemporâneas.
Sob o ponto de vista econômico e de acordo com as considerações de Lage e Milone (2000, p.26),


[...] hoje, é impossível limitar uma definição específica de turismo. Sem dúvida é uma atividade socioeconômica, pois, gera a produção de bens e serviços para o homem, visando à satisfação de diversas necessidades básicas e secundárias. Em se tratando de uma manifestação voluntária, decorrente da mudança ou deslocamento humano temporário, envolve a indispensabilidade de componentes fundamentais como o transporte, o alojamento, a alimentação e, depende da motivação, o entretenimento (lazer, atrações).


Para Nelson Carvalho Marcellino , (1987, p. 02), o lazer


[...] é associação com experiências individuais vivenciadas, dentro de um contexto mais abrangente que caracteriza a sociedade de consumo, o que, muitas vezes, implica na redução do conceito às visões parciais, restritas aos conteúdos de determinadas atividades. Dessa forma, para algumas pessoas, lazer é futebol, para outras é pescaria, ou jardinagem, etc, etc. O uso indiscriminado e impreciso da palavra, englobando conceitos diferentes e até mesmo conflitantes, fundamenta a necessidade de tentar precisá-lo no sentido de orientar discussões que contribuam para o seu entendimento e significado na vida quotidiana de todos nós. [...]
Nesse particular, podem ser destacados como fundamentais os aspectos tempo e atitude. O lazer, considerado como atitude, será caracterizado pelo tipo de relação, verificada entre o sujeito e a experiência vivida, basicamente, a satisfação provocada pela atividade. O lazer, ligado ao aspecto tempo, considera as atividades desenvolvidas no tempo liberado do trabalho, ou no “tempo livre”, não só das obrigações profissionais, mas também das familiares, sociais e religiosas. Apesar da polêmica sobre o conceito, a tendência que se verifica, na atualidade, entre os estudiosos do lazer, é no sentido de considerá-lo tendo em vista os dois aspectos - tempo e atitude.
A consideração do aspecto tempo na caracterização do lazer tem provocado uma série de mal entendidos. Um deles diz respeito ao conceito “livre” adicionado a esse tempo. Na realidade, considerado do ponto de vista histórico, tempo algum pode ser visto como livre de coações ou normas de conduta social. Talvez, fosse mais correto se falar em tempo disponível [grifo do autor]. Mesmo assim, permanece a questão da consideração do lazer como esfera permitida e controlada da vida social, o que provocaria a morte do lúdico, e a ocorrência do lazer marcada pelas mesmas características alienantes verificadas em outras áreas de atividade humana.



Conforme afirma em seu texto, Ubaldo Laurindo Domingos (2004, Disponível em
Em nossas próprias vidas, o lazer pode ser visto como servo tolerado das finalidades do trabalho, ou como a única coisa que vale a pena nesse mundo. Na vida da sociedade, os paradoxos seriam o lazer como meio de controle social ou como a mais elevada expressão da cultura. O lazer não é algo que se acrescente à vida, uma diversão ativa ou indolente, ou um longo e profundo suspiro de alívio após o trabalho, idêntico ao do tédio. É o processo que dá sentido e propósito à vida, é assunto sério, é real, interativo e sólido intercâmbio de idéias.
A fim de que se obtenha a essência do lazer, a liberdade, talvez seja necessário que se aceite a falta de liberdade no planejamento. Estamos sujeitos a limitações temporais e ambientais. Os indivíduos podem escolher até que ponto desejam planejar sua própria vida e dividir seu tempo e suas energias para atingir as metas desejadas.
O planejamento é um importante aspecto das sociedades industriais avançadas. Ele é particularmente convertido, no caso do lazer em formas sociais para sua utilização.
Planejar para a liberdade da escolhia individual é relacionar o lazer à política. Existe o lado doméstico da política do lazer, como conciliar o acesso aos pontos de recreação e a necessidade de conservação. Política filosófica dos valores a serem satisfeitos no lazer.
Até onde podemos e devemos realizar os valores do lazer no trabalho? De quais formas a família deve procurar influenciar as atitudes e o comportamento no lazer de seus membros mais jovens? Deveríamos educar para o lazer e, se assim for, de que modo? A religião pode nos guiar na busca de um lazer gratificante?
Tais respostas talvez deverão ser encontradas na própria sociedade do lazer, pois, há um valor muito mais intrínseco nesta mesma sociedade que adotou a mesma dinâmica do passado presente relacionado ao futuro.



O turismo, por sua vez, abarca as mais variadas atividades. Elas são condizentes com todos os aspectos culturais específicos de cada área. Entre as tipologias do turismo podem-se citar aquelas que estão mais vinculados ao processo da saúde, da terceira idade, do social e do lazer. Em virtude da melhoria da qualidade de vida, nos países desenvolvidos, as pes¬soas estão alcançando idades cada vez mais avançadas. Os idosos, agora com mais vigor físico, viajam com mais freqüência. Em geral, esse tipo de turista é atraí¬do por locais seguros, com belas paisagens e que não exigem muito esforço físico. O turismo de saúde, praticado por pessoas que necessitam realizar tratamentos de saúde, em locais onde existam clínicas e serviços médicos especializados são oferecidos nos mais diversos deslocamentos. Como exemplo desse tipo de turismo, Cuba é um destino de saúde por excelência, graças a seus avanços científicos e suas novas técnicas em todas as especialidades da medicina. O mais importante frisar que esta “indústria sem chaminés”, que esta “universidade onde o aluno nunca se gradua”, chamada turismo, está também à disposição dos portadores de necessidades especiais, com seus oferecimentos e utilizações. Assim, o lazer e o turismo, nas mais diversas interfaces, faz parte do nosso dia-a-dia, frente ao desenho universal das possíveis realizações do ser humano.


3. OSTRACISTAS E OSTRAS? OU EFICIENTES ESPECIAIS


Aparentemente, seres portadores de necessidades especiais são como ostras. Consideradas, mesmo em diferentes formas, são sempre as mesmas. Pelo menos por fora. Ostras, segundo Dicionário da Língua Portuguesa (Brasil, Dicionário da Língua Portuguesa, HOUAISS, 2002, p. 2.090), são molusculos marinhos e sésseis, de formas irregulares, com valvas de tamanhos diferentes, fixadas em substratos firmes. Uma espécie de carrapato. Os ostracistas, na Idade Antiga, eram indivíduos considerados “idiotas”, presenças consideradas perigosas e indesejáveis. Na Grécia, tais indivíduos eram repelidos, afastados com repulsas, por suas bisbilhotices (Brasil, Dicionário da Língua Portuguesa, HOUAISS, 2002, p. 2.090) e desmerecimentos de suas ações junto à sociedade da época. As ostras encontradas em águas doces e salgadas com suas cabeças elípticas e antenas muito desenvolvidas são consideradas diferentes com suas tinturas púrpuras. (Brasil, Dicionário da Língua Portuguesa, HOUAISS, 2002, p. 2090) Pilares e metáforas da natureza são construídos por poucos homens. Entender a relação entre ostras e portadores de necessidades especiais torna-se complexo. Ostra e p.n.e. são como a arte de polir e a arte de criar. Cada um com o seu papel.
Não seriam os portadores de necessidades especiais ostras com eficiências especiais? O que as ostras carregam dentro de si? Pérolas? Não seriam as pérolas eficientes especiais; pérolas que necessitam do estímulo, das artes de polir e criar. Pacientemente, aguilhões variados para engrandecimento e investimento nos mercados da vida? nos mercados intelectuais? na educação especial? na inclusão social?
Onde está o valor da ostra nos seus mais íntimos manguezais intelectuais? Os p.(s)n.(s)e.(s) na hora de expor “aquilo” em neles que é visível, viram ostras. Mesmo, inconsciemente, a partir de “estados” de dependência. Imaginam, espiritual e psicologicamente, expor o seu momento, é ser um “ostracista” inconveniente. Talvez isto aconteça por existir uma linha muito tênue entre a necessidade e a negação de especial aprendizagem e a altivez dos ditos “normais”. Essa odiosa tendência de se achar que o universo orbita ao nosso redor. Não é incomum a vanglória ser fruto da insegurança gerada pela incompetência. Que transforma coroas de lata em títulos de nobreza e um ego que late em pedigree. No nosso mundo mesquinho, esquece-se de investir, de doar, de satisfazer aos crustáceos, embora pequenos, todavia que, tanto precisam de nós.
À medida que a natureza dos “especiais” mostra o seu valor e a luz dos seus conhecimentos, as especiais ostras começam a se agitar. Deixam suas pérolas que antes eram embaciadas e começam a se mostrar reluzentes, transluzindo a preciosidade, através da madrepérola da casca. Numa revelação discreta do seu interior, despertam para a vida e se compõem, paulatinamente, como pérolas em diversos matizes, precipuamente, numa crença em si próprio de capacidade e daquilo que realmente podem e são misteres em produzir. Mesmo que aos olhos de todos, os (d)eficientes especiais, embora, limitadamente, permaneçam dentro de conchas, tudo acontece de forma tão diversa.
È no dia-a-dia escolar que crianças e jovens, enquanto atores sociais, têm acesso aos diferentes conteúdos curriculares, os quais devem ser organizados de forma a efetivar a aprendizagem. Para que este objetivo seja alcançado, a escola precisa ser organizada de forma a garantir que cada ação pedagógica especial resulte em uma contribuição para o processo de aprendizagem de cada aluno diferenciado.
Desde logo se impõem algumas indagações: em que consiste realmente o “novo”, o “outro”, o “inédito” e que o diferencia do apenas “diferente”, ou seja, do “mesmo” revestido de novas roupagens? Quando e em que se passa, ou se caminha, em direção a um outro paradigma? Costuma haver na sociedade atual uma forte discussão sobre as políticas educacionais, com debates calorosos, apaixonados, certamente ricos, desde um ponto de vista teórico. Não parece evidente a existência de igual discussão relativamente às propostas pedagógicas em uso para a educação especial.. Ou, pelo menos, não parece evidente, a articulação entre essas duas dimensões e a análise da sua congruência.
Para Gonzalez (2002, p. 38)

[...] o mérito da educação especial, ou o seu status disciplinar, não pode ser diminuído por considerarem-na como subsídio da didática. A educação especial não é mera aplicação instrumental de saberes elaborados na didática, mas, pelo contrário, é fonte para elaboração de uma teoria integrada sobre uma prática e de uma prática guiada por uma teoria.


E, ainda, para o autor José Antonio Torres Gonzalez (2002, p.59):

A educação especial como disciplina que se introduz no terreno do humano (individual e socialmente) não pôde permanecer alheia às mudanças sociais e ideológicas da sociedade contemporânea. Mudanças que supuseram rachaduras nas bases sobre as quais se havia apoiado a educação especial, produzindo uma aproximação à problemática que afeta a educação de pessoas, a partir de uma visão mais pedagógica.
Assim, a resposta para os alunos “diferentes” produz, atualmente, um posicionamento mais educativo, mais didático, que incide na análise dos processos de ensino-aprendizagem realizados num contexto social determinado e que necessita do envolvimento de todos os setores da comunidade educacional para, em uma perspectiva sociocrítica, empreender ações em favor da diversidade na sala de aula, na escola e na sociedade.


Percebe-se, erroneamente, que pessoas portadoras de deficiência são incapazes e pouco produtivas, usuárias eternas de serviços assistenciais. Engendram-se, assim os estigmas e os estereótipos que descriminam e marginalizam, e coloca os (d)eficientes como pessoas atípicas, numa dimensão de alteridade, comprometida pela capacidade representacional, de um determinado sujeito psicológico, dito normal, inserido numa determinada cultura que privilegia a "norma" . Um exemplo pertinente da capacidade estimulada no turismo e no lazer são crianças autistas. Numerosos estudos de curto termo ou abordando amostras pequenas de crianças autistas têm mostrado que as atividades psicoeducacionais são importantes para o tratamento da síndrome. No entanto, são muito escassos os estudos que envolvem uma quantidade maior de crianças durante um período mais longo e com grupos diferentes: controles, grupos com estratégias pedagógicas diferenciadas, um espaço de muita liberdade de expressão e atitudes; e finalmente um grupo com uma agenda mais rígida, medidas disciplinares mais restritas, um programa pedagógico imposto e individualizado num ambiente escolar, com medidas comportamentais específicas para cada comportamento desejado ou indesejado.
A denominação de turismo pedagógico parece colocar em evidência a aceitação, pelos educadores e epistemólogos, da superioridade das “ciências” que dão suporte às práticas educativas efetivas relativamente ao registro e à análise das “situações” educativas propriamente ditas, enquanto micro-instituições e pessoas isoladas, voltadas para causa do (d)eficiente.
Pessoas em diferentes lugares enriquecem, brilhantemente, no plano dos estabelecimentos, uma realidade almejada; “uma prática” dos processos de educação para a liberdade, para a emancipação. Então, certamente, é possível coadunar a educação para a diversidade turística, com uma intencionalidade inclusiva voltada para o lazer, numa ação afirmativa (affirmative action, Direito Norte Americano) realmente emancipadora, dentro ou fora das escolas, nos diferentes espaços/tempos de formação humana.


3.1 A ALEGRIA DA PLURALIDADE DE ATIVIDADES TURÍSTICAS NA EDUCAÇÃO

O turismo, de uma forma geral, caracteriza-se por uma grande diversidade. Situa-se, neste universo de prazer, quando bem direcionado, a educação e o lazer. Os bens e serviços turísticos são constantemente modificados pela ação da natureza e do próprio homem, existindo, pois, múltiplas atividades semelhantes, mas nunca iguais. Existem, então, diferentes tipos de serviços, sejam de transporte, alojamento, entretenimento, alimentação, comércio, etc. Estas diferenças determinam a concorrência no mercado, possibilitando a escolha dos serviços turísticos preferidos pelo consumidor, e, ao mesmo tempo, pode oferecer cuidado especial frente à pauta educacional especial. Técnicas e atividades são as mais variadas. Vão estas do simples deslocamento até ao poder terapêutico que o turismo oferece a uma alma. A alegria do educando é o sucesso do turismo para os portadores de necessidades especiais. Hoje, a informação no setor turístico, comportando-se como ato didático-pedagógico, tornou-se relevante para os atores sociais e para o entorno que investe neste tipo de turismo. O fator multiplicador cultural e histórico do turismo promove as mais atuantes reações, as quais se podem traduzir em benefícios ao tratamento dos indivíduos que são turistas especiais.
O lazer é mais do uma valorização do trabalho, uma influência de atitude ou de utilização. Ele se torna fundamental no investimento das atividades turísticas terapêuticas e lúdicas que os portadores de necessidades especiais podem vivenciar, podem relatar e comprar para um real comprometimento de melhora saudável.
A educação e o conhecimento assumem papel estratégico no desenvolvimento de oportunidades, incluindo as perspectivas saudáveis e as oportunidades oferecidas pelo lazer. Para Dumazedier (1970, s.d.) apud Sarah Bacal (2003, p 120), o lazer é parte da vida social e individual, e suas características e formas de expressão são definidas, principalmente, por variáveis culturais e psicológicas. Segundo ainda Sarah Bacal (2003, p. 122), a comunicação escrita e falada sempre criou, de maneira particular, um mundo fabuloso em nosso imaginário, incitando o desejo de ir para longe. Atualmente, segundo a autora (id. ibid) , o conteúdo imaginário do lazer, ainda que na vivência de uma utopia o sonho, é criativo e compensador. Quem não viajou na bicicleta do E.T.? Para onde? Para os não-lugares da nossa imaginação, da literatura infantil, no lazer frente à diversidade, figurando o caminho da felicidade da inclusão, da real inclusão social.
Dentro do contexto da pluralidade e diversidade de que se reveste a sociedade brasileira, e à luz de nossa realidade social, a educação, o turismo, o lazer buscam caminhos para educar e alegrar comunidades e destinações, frente ao negativismo que amedronta e exclui.
A caminhada, nas modalidades de formação e educação para a diversidade prima-se de tratamento pedagógico que supõe o “andar com”, o “estar com” a educação especial e a inclusão social; supõe também o repartir da alegria da descoberta, um repartir que acrescenta e dá ânimo para prosseguir a caminhada. E aqui, pode-se repetir a lição do educador Paulo Freire (s.n.t.) “[...] o educador não pode cansar de viver a alegria do educando (...) no momento em que ele já não se alegra, não se arrepia diante de uma alegria, da alegria da descoberta, é que ele já está ameaçado de burocratizar a mente”.




4. TURISMO E LAZER COMO ATRIBUTOS LEGAIS
DA EDUCAÇÃO ESPECIAL E DA INCLUSÃO SOCIAL


Um exemplo é a Lei nº 10098, de 19 de dezembro de 2000, que estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências, que mesmo garantindo os direito dos deficientes, trata todos da mesma forma.
Atualmente, a palavra de ordem no contexto é a "inclusão". Nos termos educacionais, e de forma sucinta, trata-se de não separação dos “ditos normais” dos considerados “paranormais”. Ou seja, escolas que atendem a todos de uma mesma comunidade, indistintamente, adequando-se às necessidades existentes, porém sem, contudo, isolar aqueles que precisam de atenção especial.
O homem se situa no centro de todos os processos que nascem do Turismo, na medida em que, com seu desejo e sua necessidade são coadunados a ele, harmonizados com ele. O turista é também fonte de uma série de elementos não-materiais que surgem da sua permanência na localidade turística e que se completam em uma série de relações humanas e materiais de cuja complexidade e beleza o fenômeno se reveste.
É neste sentido que o Turismo pode auxiliar, visto que "é um fenômeno multidimensional [...] abrange componentes sociais, culturais, políticos, ecológicos, psicológicos, tecnológicos e econômicos[...]", (Paiva, 1995, 32). Segundo Rejowski (s.n.t.), a tendência filosófica em torno do Turismo caminha em direção à "supremacia do indivíduo, no culto à saúde física e espiritual, no direito ao ócio e ao lazer[...]" (Rejowski, 1996, p. 19). Daí entram dois pontos cruciais para que esta minoria em questão seja considerada uma fatia do mercado em potencial: 1) a inevitável necessidade da sustentabilidade do Turismo - este deve estar em constante observação, avaliação e transformação de forma a garantir sua permanência; 2) a inevitável compreensão de que não há mais espaço para a exclusão dos indivíduos portadores de necessidades especiais num mundo globalizado e competitivo.
Na verdade, o conjunto de atividades turísticas que as pessoas exercem na procura de meios de manutenção ou de aquisição de bom funcionamento e sanidade de seu físico e de seu psiquismo chama-se turismo de saúde, turismo de tratamento ou turismo terápico.
Os primeiros países a promoverem o turismo social foram a Alemanha a Itália. O governo destes dois países adotaram uma política inédita de financiamento das férias a toda a classe operária nacional, “[...] mas esta atividade foi aproveitada pelos partidos nazista e facista para cultuar a pátria através das viagens e dar uma preparação militar aos jovens, com os resultados por todos conhecidos”. (Barretto, 1995, p. 54)
Este segmento do mercado turístico possui enorme potencial de desenvolvimento no Brasil, onde mais da metade da população vive com menos de 3 salários mínimos mensais, mas independentemente de sua renda, são pessoas que merecem e precisam de atividades de lazer.
O turismo social não é apenas direcionado a camada menos favorecida da sociedade, diz respeito também aos portadores de necessidades especiais que apenas no Brasil somam mais de 14 milhões de pessoas.
O desenvolvimento deste segmento da atividade turística no Brasil não deve ser visto como uma atividade filantrópica, mas ao contrário, como uma atividade altamente rentável e que como as lojas de atacado, geram altos faturamentos através do volume de vendas e não do lucro previsto pela venda do produto unitário.
De acordo com Barretto (1995, s.p.), acreditam os especialistas que apenas 30% da população pode fazer turismo.
Isto leva a crer que o desenvolvimento do turismo social é um grande impulsionador do desenvolvimento da atividade turística.


5. METODOLOGIA

Quanto ao método utilizado, sabe-se que uma pesquisa só pode se desenvolver com a utilização de uma metodologia apropriada para a análise dos dados, mostrou-se que o método utilizado foi o observacional; serviu perfeitamente para o apoio da pesquisa, a qual procurou demonstrar a interdependência dos subsistemas para a continuidade dos estudos no setor turístico-educacional. .A pesquisa predominante foi a exploratório-bibliográfica, com vistas à interdisciplinaridade. Nesse contexto, a intervenção pedagógica assume fundamental participação no desenvolvimento de cidadãos empreendedores, capazes de ensiná-los a conviver e sentir a diversidade cultural, a inclusão social dos portadores de necessidades especiais, pelo caminho do turismo e do lazer, para a tentativa eficaz de homogeneizar padrões indistintos e eliminar processos negativos da sociedade brasileira. Pois, o saber conviver implica a colaboração com o outro, no saber crescente e precípuo, para que sejam enfrentadas e negociadas as adversidades da minoria social, numa discriminação positiva e afirmativa, ampliando suas possibilidades de inserção e preservação profissional, bem como, social dos p.n.e. O Bacharel do Turismo tem o seu papel primordial nesse processo e junto à pesquisa científica.
A este propósito, referimos a necessidade de caminhar para "Uma sociedade educativa", onde o lazer e o turismo são agentes multiplicadores do processo, num passo livre de auto-afirmação dos portadores de necessidades especiais. É verdade que toda a vida pessoal e social oferece oportunidades de progredir no saber e no saber fazer. Somos, então, levados a privilegiar este aspecto da questão e a pôr em relevo o potencial educativo dos modernos meios de comunicação, da vida profissional, ou ainda das atividades de cultura e lazer. A ponto de chegarmos a esquecer certas verdades essenciais, tão só e para depois, valorizar através de novas pesquisas, os conhecimentos advindos do tema, para seu posterior pragmatismo. Portanto, pesquisas interdisciplinares da vida social, do turismo, do lazer e da educação não se podem finalizar .

6.CONCLUSÃO

De acordo com os fatos mencionados, conclui-se que o distúrbio de aprendizagem do eficiente especial pode afetar diversos graus relacionados na educação especial. O momento é de extrema indagação e mudança. Indagar que educação a escola, enquanto aparelho ideológico do Estado, promove.. É importante ressaltar, que quanto antes os problemas puderem ser detectados e tratados, maiores serão as possibilidades de superação dos mesmos.
Em um mundo que está no século XXI, enfrentando guerras isoladas de poder estatal, dizimando irmãos humanos na luta pelo poder, com muitas dificuldades, dúvidas e novas oportunidades, os profissionais da educação precisam se orientar pelo fluxo contínuo de mudanças e pelos novos modelos que estão surgindo na inclusão social. Ainda resta muito para se entender toda a dinâmica das novas sociedades pós-industriais, mas sempre será necessário entender e implementar as mudanças educacionais, especiais na diversidade ou não. Vive-se em um mundo revolucionário e o medo é uma carga inútil que apenas nos dificulta o salto para o futuro.
O turismo e o lazer, sendo analisados como uma homogeneização do portador de necessidades especiais, tornam-se, com excelência, verdadeiros e tenazes contributivos educadores da diversidade e da inclusão social, por um contexto interdisciplinar de atitudes extra-escolares que permitem uma descrição detalhada dos fatos vividos com o apoio do lazer turístico; é nesse momento que o empirismo destaca a regularidade, harmonia, equilíbrio e a busca da função, fazendo uma descrição minuciosa da funcionalidade, desenvolvendo estudos e análises altamente descritivos e etnológicos de imenso valor acadêmico. O turismo apresenta o espaço do lazer, para os portadores de necessidades especiais, voltado para a iniciativa pedagógica, para as necessidades reais da escola como complemento didático da aprendizagem, para o preenchimento do vazio que se instauram na minoria social. Cabe eliminar a falta de produtividade e o eficiente especial se mostrar a mais valia. A tristeza se transforma em alegria. O ostracista se transforma em ser humano. No deslocamento, a ordem geral é ser feliz. Ninguém conhece ninguém. As atividades que o turismo e o lazer oferecem uma integração social e que é um propósito de finalidade.
Charles Handy (s.n.t.) diz que “a única certeza que podemos ter é a certeza das mudanças”; portanto, uma outra certeza que podemos inferir dessa premissa maior é a de que os próximos anos serão muito emocionantes, desafiadores e até mesmo convidativos para os que entenderem a lógica dessas mudanças. Afinal, portar uma necessidade especial, não é pertencer a ângulo subumano de atuação, não é negar a força motriz da racionalidade humana, não é aglutinar a emotividade humana aos processos sociais negativistas.
Cabe convidar Paulo Freire, através de seus seguidores e de seus livros, a dialogar conosco, porque no seu diálogo aparece a possibilidade da construção de “inéditos viáveis” na educação, ou seja, ele descreve a possibilidade de se dar e doar concretude de ação aos anseios, necessidades e desejos, aos sonhos socialmente pretendidos, engajados e possíveis. Para isso é necessário sonhar e acreditar que um outro mundo é possível através da educação, com vistas à educação especial permanente, voltada para a interalização do lazer e do turismo.
Afirmam-se os conceitos disciplinares, neste simples texto científico, da diversidade e da inclusão social, como um exemplo de compreensão/amor e auto-regulação em prol da vida qualitativa, bela, saudável, prazerosa e vibrante do Ser Humano Especial, para que se torne um Ser Humano Livre dentro de uma Sociedade Libertária, sem medo de deixar de ser, sem medo de deixar o outro ser em harmonia, sem submissão, “sem medo de ser feliz”, não obstante o receio de se tornar uma linda pérola.
O turismo e o lazer serão os adornos não superficiais, dos momentos do deslocamento, para a liberdade do ser.


7.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS DO TURISMO

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