quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Seminário discute autismo e deficiência intelectual na UFSCar

Veja como identificar o autismo e o atendimento na região Central



Um seminário na Universidade Federal de São Carlos (UFCSar) discute nesta terça-feira (8) e quarta-feira (9) o autismo e a deficiência intelectual. O evento é voltado para educadores, mas está aberto também aos pais, estudantes e pessoas que queiram saber mais sobre esse assunto.

As inscrições são gratuitas e podem ser feitas até quarta no auditório do Centro de Educação e Ciências Humanas. Outras informações pelo telefone (16) 3351-8498

De acordo com a Associação Amigos do Autista, o autismo é um distúrbio do desenvolvimento que é estudado pela ciência há seis décadas. Há 20 anos, quando surgiu a primeira associação para o autismo no país, o distúrbio era conhecido por um grupo muito pequeno de pessoas.

Atualmente, ele ainda surpreende pela diversidade de características que pode apresentar e pelo fato de, na maioria das vezes, a criança autista ter uma aparência normal.

A síndrome é definida por alterações presentes desde antes dos três anos de idade, caracterizada por desvios qualitativos na comunicação, na interação social e no uso da imaginação. Quando as crianças com autismo crescem, desenvolvem sua habilidade social em extensão variada. Alguns permanecem indiferentes, não entendendo o que se passa na vida social.

Elas se comportam como se as outras pessoas não existissem e não reagem a alguém que fale com elas ou as chame pelo nome. Frequentemente suas faces mostram muito pouco de suas emoções, exceto se estiverem muito bravas ou agitadas.

A maioria dos estudiosos afirma que não tem cura, mas existe um grande número de casos de autistas com nível de recuperação satisfatório. Alguns até com curso superior ou mesmo casados.

O tratamento engloba a área escolar e a médica, mas o uso de medicamentos ainda é pesquisado. A terapia e a equoterapia ajudam no desenvolvimento da criança.

Veja como é o atendimento nas três maiores cidades da região Central:

Em São Carlos, o atendimento é feito no Centro de Atendimento do Autismo, uma parceria entre a Apae, prefeitura e associação Acorde.

Araraquara não tem um programa específico. O apoio é dado pelo programa municipal de atendimento ao deficiente físico. As crianças são atendidas no espaço Crescer e, a partir dos 12 anos, o atendimento é nas unidades de saúde e postos de saúde da família. Casos mais graves são encaminhados para o Caps.

Em Rio Claro, o atendimento é feito pela Fundação Municipal de Saúde. O tratamento, até os 18 anos, é no Centro de Habilitação Infantil Princesa Victória. Depois de uma triagem recebem atendimento de uma ou duas vezes por semana.


Fonte> eptv.com

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