Assim como acontece a nível nacional, familiares e amigos de pessoas com problemas de autismo (disfunção que afeta a capacidade de comunicação e socialização do indivíduo), resolveram sair as ruas para pedir a aprovação do Projeto de Lei Federal n° 168/11, que reconhece o autista como uma pessoa deficiente.
Luiz Alberto |
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Na Capital, cerca de 35 pessoas se reuniram na praça do Rádio Clube, na manhã deste domingo (23). Vestidos de roupas e com bexigas, cartazes e até apitos azuis, já que a proporção da doença é de quatro homens e uma mulher afetados pela doença, eles fizeram um manifesto que chamou a atenção de quem passava pelas ruas centrais da cidade.
”O movimento era para ter ocorrido no meio da semana, mas as chuvas atrapalharam um pouco, então decidimos fazer o movimento hoje. Se o autista for reconhecido como deficiente, eles terão direito a um tratamento mais adequado e precoce, algo que geralmente só é descoberto na escola aos três anos de idade”, diz a professora Adriana Bellei, 38 anos.
No caso de Adriana, que possui uma filha de três anos com esse diagnóstico, ela só descobriu a doença porque já trabalha com crianças. “São três aspectos que diferenciam, já que a criança não fala ou fala pouco, apresentando repetição no que está sendo dito, entre outras estereotipias”, conta a professora.
Além do movimento, a professora conta que milhares de pessoas pedem a aprovação da lei nas redes sociais. “Fizemos um grupo no Facebook de nome Gama (Grupo de Apoio as Mães, Pais e Amigos dos Autistas) e são milhares de histórias. Existe, inclusive, a da menina Carly que ninguém percebia a doença e um dia ela digitou a palavra socorro e ajuda no computador. Agora, na adolescência, ela escreve um livro sobre isso”, conta a professora.
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