quinta-feira, 18 de novembro de 2010

MELODIAS DOS SEUS DIAS...




silvânia mendonça almeida margarida


Onde estão as melodias?
Dos dias de alegria
Que nas ruas mostrava?
Será que somente
o silêncio
Do frágil tempo
refletiu o autismo
Da sua emoção?
Onde está o passado?
O abraço apertado?
O seu coração?


Em que momento
deu o pulo do gato,
subiu no telhado
e cantou inspiração?
fez um enlaço,
mutação do seu palco,
abrandou todas as cores
e fingiu um breu de horrores,
assustando a alegria,
e num autismo inusitado
as melodias se foram...


Por que agora?
Nas praias e praças
Todos comentam
O seu jeito de ser
E não entendem
Que a ilusão é melodia,
mesmo que tristonha
desencantada e inerte
dos dias claros do seu viver...

O espetáculo se torna
pequena fábula musical
que brinca com sentimentos
Mas,
quem faz um poema abre janela
Por isso são que
os poemas têm ritmo
para o domínio profundo
de poder respirar...


As melodias são dias
De todas as horas
De todas as alegrias
Para refletir o autismo
Da sua emoção...
Onde está o passado?
O abraço apertado?
E o seu coração?

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