terça-feira, 30 de novembro de 2010

Autismo afeta cerca de 70 milhões de pessoas no mundo



Ainda pouco conhecido, este transtorno de comportamento deve ser observado logo nos primeiros anos de vida

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O autismo é uma disfunção global do desenvolvimento - uma alteração que afeta a capacidade de comunicação do indivíduo, de socialização e de comportamento e esta desordem faz parte de um grupo de síndromes chamado transtorno global do desenvolvimento (TGD), também conhecido como transtorno invasivo do desenvolvimento (TID). Muito ‘longe’ do que muitos pensam, autistas não batem a cabeça e gritam o tempo todo e algumas crianças autistas, apresentam inteligência e fala intactas. Em casos mais graves, os autistas podem apresentar sérios retardos no desenvolvimento da linguagem, enquanto alguns parecem fechados e distantes, outros presos a comportamentos restritos e rígidos padrões de comportamento. Os diversos modos de manifestação do autismo também são designados de espectro autista, indicando uma gama de possibilidades dos sintomas do transtorno. Atualmente já há possibilidade de detectar a síndrome antes dos dois anos de idade em muitos casos.
Certos adultos com autismo são capazes de ter sucesso na carreira profissional, porém, os problemas de comunicação e sociabilização freqüentemente causam dificuldades em muitas áreas da vida e estes adultos com autismo continuarão a precisar de encorajamento e apoio moral em sua luta para uma vida independente. Pais de autistas devem procurar programas para jovens adultos autistas, bem antes de seus filhos terminarem a escola.
De acordo com a professora Raquel Leffa Borges da APAE/Tramandaí o autismo não tem relação com a genética e não há diagonóstico que aponte a síndrome, no entanto o que pode ser feito pela família e professores é ter sempre um nível de atenção especial para aquele aluno que tende a se isolar dos demais colegas, irmãos e parentes em geral, pois somente assim pode-se detectar o autismo. “A criança não desenvolve o autismo com o tempo, mas já nasce consigo, trazendo futuramente uma série de fatores que devem ser estudados, pois cada autista tem um comportamento diferenciado. Não há um estudo específico, cada caso é um caso e merece ser estudado e pesquisado conforme as necessidades de cada um” salienta a professora que orienta uma turma de autistas de idades e comportamentos variados.
Raquel é formada em magistério e tem capacitação nas áreas de dificiência mental e autismo. Ainda de acordo com a professora, o autista necessita de uma vida regrada e com rotina diária, pois se o portador desenvolve alguma atividade que não se enquadra no seu dia-a-dia, ele demostra comportamentos agressivos e se mostra bastnate estressado “o ideal é manter a rotina sempre, variando aos poucos sem mudanças bruscas de atividade” destaca.

O que diz a Lei
O artigo 208 da Constituição Federal assegura ao deficiente o direito de frequentar a rede regular de ensino, seja ela pública ou particular. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação e a lei de inclusão escolar estabelecem uma política nacional que privilegia a matrícula de portadores de necessidades especiais, fisicas ou mentais, em escolas regulares. Porém, não resultam em uma obrigatoriedade explícita para os colégios partículares.

Fonte: Jornal Dimensão

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