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Fertilização in vitro pode elevar risco de paralisia cerebral, sugere pesquisa
A informação foi publicada no site da "BBC News"
Problemas de fertilidade dos pais não explicam por que os bebês nascidos após tratamento de fertilização in vitro enfrentam maior risco de paralisia cerebral, informaram cientistas dinamarqueses. A informação foi publicada no site da "BBC News" nesta quarta-feira.
A Universidade de Aarhus descobriu que bebês de casais que se esforçaram para conceber naturalmente tiveram riscos semelhantes em comparação àqueles que engravidaram rapidamente.
Mas eles descobriram que o risco dobrou em bebês nascidos após fertilização in vitro.
Outras causas potenciais, como o próprio tratamento, devem ser investigadas, afirmaram os cientistas.
Especialistas britânicos disseram que, apesar do baixo risco, a questão precisa ser levado a sério.
A segurança da fertilização in vitro e de outros tratamentos de fertilidade similares foi examinada de perto desde o primeiro bebê de proveta na década de 1970.
Conforme aumenta o número de bebês por fertilização in vitro, as atenções iniciais sobre problemas de desenvolvimento desaparecem, mas ainda há preocupações sobre a maior taxa de paralisia cerebral.
Existem explicações possíveis, incluindo o risco elevado de complicações em gestações múltiplas, que recentemente são muito mais frequentes.
Médicos ainda suspeitam que as razões que causam a infertilidade podem estar relacionadas, mas as últimas pesquisas lançam dúvidas sobre isso.
PROBLEMA
A equipe analisou um banco de dados nacional de informação médica de milhares de gravidezes e partos, segundo a revista científica "Human Reproduction".
Eles compararam as taxas da condição em bebês pelo tempo que as mães levaram para engravidar a partir da primeira tentativa.
Esse tempo é usado como uma forma de avaliar a fertilidade --mais de um ano para conceber pode indicar algum tipo de problema, ainda que não grave o suficiente para evitar a gravidez completamente.
Quando as mães que conceberam rapidamente foram comparadas àquelas que levaram mais de um ano, não houve diferença significativa na taxa de paralisia cerebral.
No entanto, um grupo de bebês nascidos após a fertilização in vitro ou outro procedimento --no qual o esperma é injetado diretamente no óvulo-- tinha aproximadamente o dobro do risco de desenvolver paralisia cerebral em comparação aos concebidos rapidamente.
O risco global não era elevado --aproximadamente uma em cada 176 bebês nascidos-- embora isso represente um número significativo se comparado aos 12.000 bebês nascidos após técnicas de fertilização in vitro a cada ano no Reino Unido.
fonte http://gazetaweb.globo.com/v2/noticias/texto_completo.php?c=216029
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