terça-feira, 30 de novembro de 2010

Autismo afeta cerca de 70 milhões de pessoas no mundo



Ainda pouco conhecido, este transtorno de comportamento deve ser observado logo nos primeiros anos de vida

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O autismo é uma disfunção global do desenvolvimento - uma alteração que afeta a capacidade de comunicação do indivíduo, de socialização e de comportamento e esta desordem faz parte de um grupo de síndromes chamado transtorno global do desenvolvimento (TGD), também conhecido como transtorno invasivo do desenvolvimento (TID). Muito ‘longe’ do que muitos pensam, autistas não batem a cabeça e gritam o tempo todo e algumas crianças autistas, apresentam inteligência e fala intactas. Em casos mais graves, os autistas podem apresentar sérios retardos no desenvolvimento da linguagem, enquanto alguns parecem fechados e distantes, outros presos a comportamentos restritos e rígidos padrões de comportamento. Os diversos modos de manifestação do autismo também são designados de espectro autista, indicando uma gama de possibilidades dos sintomas do transtorno. Atualmente já há possibilidade de detectar a síndrome antes dos dois anos de idade em muitos casos.
Certos adultos com autismo são capazes de ter sucesso na carreira profissional, porém, os problemas de comunicação e sociabilização freqüentemente causam dificuldades em muitas áreas da vida e estes adultos com autismo continuarão a precisar de encorajamento e apoio moral em sua luta para uma vida independente. Pais de autistas devem procurar programas para jovens adultos autistas, bem antes de seus filhos terminarem a escola.
De acordo com a professora Raquel Leffa Borges da APAE/Tramandaí o autismo não tem relação com a genética e não há diagonóstico que aponte a síndrome, no entanto o que pode ser feito pela família e professores é ter sempre um nível de atenção especial para aquele aluno que tende a se isolar dos demais colegas, irmãos e parentes em geral, pois somente assim pode-se detectar o autismo. “A criança não desenvolve o autismo com o tempo, mas já nasce consigo, trazendo futuramente uma série de fatores que devem ser estudados, pois cada autista tem um comportamento diferenciado. Não há um estudo específico, cada caso é um caso e merece ser estudado e pesquisado conforme as necessidades de cada um” salienta a professora que orienta uma turma de autistas de idades e comportamentos variados.
Raquel é formada em magistério e tem capacitação nas áreas de dificiência mental e autismo. Ainda de acordo com a professora, o autista necessita de uma vida regrada e com rotina diária, pois se o portador desenvolve alguma atividade que não se enquadra no seu dia-a-dia, ele demostra comportamentos agressivos e se mostra bastnate estressado “o ideal é manter a rotina sempre, variando aos poucos sem mudanças bruscas de atividade” destaca.

O que diz a Lei
O artigo 208 da Constituição Federal assegura ao deficiente o direito de frequentar a rede regular de ensino, seja ela pública ou particular. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação e a lei de inclusão escolar estabelecem uma política nacional que privilegia a matrícula de portadores de necessidades especiais, fisicas ou mentais, em escolas regulares. Porém, não resultam em uma obrigatoriedade explícita para os colégios partículares.

Fonte: Jornal Dimensão

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

AUTISMO NO ÂMBITO FAMILIAR

SELZLER, Marcirene
FONTANA, Simone Félix da Costa

A inserção de alunos com necessidades educacionais especiais nas salas de aulas de ensino regular originou muitas mudanças e conseqüentemente resistência tanto, por parte dos profissionais que iriam trabalhar com esses alunos, que não tinham o mínimo preparo para desempenhar o papel como professores inclusivos, quanto dos próprios pais dos alunos com deficiência, que acreditavam que seus filhos não poderiam freqüentar o mesmo ambiente que os alunos ditos “normais”. A inclusão tem como característica principal a mudança a transformação é a quebra de qualquer pré-conceito a respeito do sistema de ensino regular.

Ao trabalhar com alunos que tem necessidades educacionais especiais cria-se uma relação estreita com a família principalmente no que se refere ao espectro do autismo, pois a interação entre pais e professores é de suma importância para o progresso de desenvolvimento pedagógico e social da criança “A escola e a família precisam ser trabalhar em sintonia nas ações e nas intervenções na aprendizagem, principalmente porque há grande suporte na educação comportamental”. (CUNHA, 2009, p. 89). Somando a isto, surge como agravante a falta de orientação aos pais a respeito do autismo, na maioria dos casos os pais só ouvem a palavra autismo quando precisam lidar com ela e assim não sabem que direção tomar nem quais as devidas atitudes em relação a essa nova condição de seus filhos, que envolve o seio familiar como um todo.

Existe uma carência muito grande com relação ao atendimento de crianças com autismo e de atendimento as famílias de autistas, as famílias necessitam de apoio e orientação, pois quando nos referimos ao autismo estamos falando de uma síndrome que modifica toda a estrutura da família em seu modo de pensar, agir... A primeira resposta da família em relação à síndrome do filho é de culpa e rejeição, “Muitas vezes o autismo traz a carga do isolamento social, da dor dos familiares e da exclusão escolar” (CUNHA, ano, p. 87), essa adaptação é composta por uma nova concepção comportamental que provavelmente estará fora dos parâmetros designados normais para a sociedade o diferente ou o não adequando nestas normas estabelecidas geralmente são excluídos e marginalizados das relações sociais como um todo. Para a família que convive diariamente com essa criança a aceitação e adaptação é difícil então para os demais familiares isso é um problemas que poucos sabem como lidar mesmo porque não existe programas de orientações que possam dar o suporte necessário para as famílias aprenderem a lidar com o “problema”.

O papel da família frente às dificuldades de seus filhos vem tomando outro formato com o decorrer dos anos se antes os pais tinham a postura de meros expectadores agora tomam a postura de parceiros de profissionais especializados, o papel dos pais junto ao tratamento de seus filhos proporcionam ótimos resultados.

Se a família promover meios para que essa criança se desenvolva de forma autônoma com certeza obterá resultados satisfatórios, porém se os familiares negarem o comprometimento de seus filhos diante da doença até pela própria complexidade em que o aspectro do autismo está envolvido esta criança se limitará. Para tanto, Benenzon explica: Entretanto, nos últimos anos tem havido compreensão crescente de que os familiares de pessoas com deficiência também tem necessidades especiais que justifiquem a criação de programas de atendimento as famílias. O autismo especificamente envolve uma situação que pode acarretar atraso com relação a seu tratamento isto é, as crianças autistas geralmente apresentam características de uma criança saudável e são muito bonitas esteticamente fato que muitas vezes dificulta a aceitação dos pais sob a doença de seu filho repercutindo em seu tratamento que geralmente é iniciado tardiamente proporcionando para a criança maior comprometimento.

Como é de verificar-se, fica claro que especificamente no aspectro do autismo a família é extremamente envolvida na deficiência, ”Uma grande ajuda para todos os indivíduos com autismo, independentemente do grau de severidade, vem das relações familiares, em razão do enfoque na comunicação, na interação social e no afeto” (CUNHA, 2009). Deste modo, a postura dos pais em relação à deficiência vem sofrendo várias transformações, isto é, antes os pais assumiam até por falta de informação apenas o papel de cuidadores dessas crianças, agora assumem a responsabilidade na intervenção junto aos profissionais especializados.

O principal foco no tratamento de crianças autistas é o trabalho colaborativo, é a interação entre todos os âmbitos em que a criança está inserida este trabalho precisa ser harmonioso e sistemático a fim de obter resultados satisfatórios em relação ao desenvolvimento da criança, já que o principal objetivo é fazer com que a criança se torne independente em qualquer ambiente é de suma importância que os espaços que a criança frequente sejam administrados em concordância.


FONTE: http://www.progresso.com.br/opiniao/autismo-no-ambito-familiar

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

MELODIAS DOS SEUS DIAS...




silvânia mendonça almeida margarida


Onde estão as melodias?
Dos dias de alegria
Que nas ruas mostrava?
Será que somente
o silêncio
Do frágil tempo
refletiu o autismo
Da sua emoção?
Onde está o passado?
O abraço apertado?
O seu coração?


Em que momento
deu o pulo do gato,
subiu no telhado
e cantou inspiração?
fez um enlaço,
mutação do seu palco,
abrandou todas as cores
e fingiu um breu de horrores,
assustando a alegria,
e num autismo inusitado
as melodias se foram...


Por que agora?
Nas praias e praças
Todos comentam
O seu jeito de ser
E não entendem
Que a ilusão é melodia,
mesmo que tristonha
desencantada e inerte
dos dias claros do seu viver...

O espetáculo se torna
pequena fábula musical
que brinca com sentimentos
Mas,
quem faz um poema abre janela
Por isso são que
os poemas têm ritmo
para o domínio profundo
de poder respirar...


As melodias são dias
De todas as horas
De todas as alegrias
Para refletir o autismo
Da sua emoção...
Onde está o passado?
O abraço apertado?
E o seu coração?

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

LUCY SANTOS POR LUCY SANTOS



Lucy Santos.


Nestes anos de luta, vi muita coisa errada sobre o autismo, algumas me levaram a atitudes que hoje sei serem inadequadas. Muitas desinformações nos levam a problemas emocionais, a dificuldades mil que podem e devem ser evitadas:
O Mito:os autistas têm mundo próprio.

A Verdade: os autistas têm dificuldades de comunicação, mas mundo próprio de jeito nenhum. O duro é que se comunicar é difícil para eles, nós não entendemos, acaba nossa paciência e os conflitos vêm. Ensiná-los a se comunicar pode ser difícil, mas acaba com estes conflitos.

O Mito: Os autistas são super inteligentes.
A Verdade: assim como as pessoas normais, os autistas tem variações de inteligência se comparados um ao outro. É muito comum apresentarem níveis de retardo mental.

O Mito: os autistas não gostam de carinho.
A Verdade: todos gostam de carinho, com os autistas não é diferente. Acontece que alguns têm dificuldades com relação a sensação tátil, podem sentir-se sufocados com um abraço por exemplo. Nestes casos deve-se ir aos poucos, querer um abraço eles querem, a questão é entender as sensações. Procure avisar antes que vai abraça-lo, prepare-o primeiro por assim dizer. Com o tempo esta fase será dispensada. O carinho faz bem para eles como faz para nós.

O Mito: Os autistas gostam de ficar sozinhos.
A Verdade: os autistas gostam de estar com os outros, principalmente se sentir-se bem com as pessoas, mesmo que não participem, gostam de estar perto dos outros. Podem as vezes estranhar quando o barulho for excessivo, ou gritar em sinal de satisfação, quando seus gritos não são compreendidos, muitas vezes pensamos que não estão gostando. Tente interpretar seus gritos.

O Mito: Eles são assim por causa da mãe ou porque não são amados.
A Verdade: o autismo é um distúrbio neurológico, pode acontecer em qualquer família, religião etc. A maior parte das famílias em todo o mundo tendem a mimá-los e superprotegê- los, são muito amados, a teoria da mãe geladeira foi criada por ignorância, no início do século passado e foi por terra pouco tempo depois. É um absurdo sem nexo.

O Mito: os autistas não gostam das pessoas.
A Verdade: os autistas amam sim, só que nem sempre sabem demonstrar isto. Os problemas e dificuldades de comunicação deles os impedem de ser tão carinhosos ou expressivos, mas acredite que mesmo quietinho, no canto deles, eles amam sim, sentem sim, até mais que os outros.

O Mito: os autistas não entendem nada do que está acontecendo.
A Verdade: os autistas podem estar entendendo sim, nossa medida de entendimento se dá pela fala, logo se a pessoa não fala, acreditamos não estar entendendo, mas assim como qualquer criança que achamos não estar prestando atenção, não estar entendendo, de repente a criança vem com uma tirada qualquer e vemos que ela não perdeu nada do que se falou, o autista só tem a desvantagem de não poder falar. Pense bem antes de falar algo perto deles.

O Mito: O certo é interná-lo, afinal numa instituição saberão como cuidá-lo.
A Verdade: Toda a criança precisa do amor de sua família, a instituição pode ter terapeutas, médicos, mas o autista precisa de mais do que isto, precisa de amor, de todo o amor que uma família pode dar, as terapias fazem parte, uma mãe, um pai ou alguém levá-lo e trazê-lo também.

O Mito: Ele grita, esperneia porque é mal educado
A Verdade: o autista não sabe se comunicar, tem medos, tem dificuldades com o novo, prefere a segurança da rotina, então um caminho novo, a saída de um brinquedo leva-os a tentar uma desesperada comunicação, e usam a que sabem melhor, gritar e espernear. Nós sabemos que isto não é certo, mas nos irritamos, nos preocupamos com olhares dos outros, as vezes até ouvimos aqueles que dizem que a criança precisa apanhar, mas nada disto é necessário, se desse certo bater, todo o burro viraria doutor! Esta fase de gritar e espernear passa, é duro, mas passa. Mesmo que pareça que ele não entenda, diga antes de sair que vai por ali, por aqui etc. e seja firme em suas decisões. Não ligue para os olhares dos outros, você tem mais o que fazer. Não bata na criança , isto não ajudará em nada, nem a você e nem a ele. Diga com firmeza que precisa ir embora por exemplo, e mantenha-se firme por fora, por mais difícil que seja. Esta fase passa, eles
precisarão ser a firmeza do outro.

Lucy Santos.
Disponibilizado em: junho/2005

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

AUTISMO: CARACTERÍSTICAS COMUNS




É uma alteração cerebral que afeta a capacidade da pessoa se comunicar, estabelecer relacionamentos e responder apropriadamente ao ambiente. Algumas crianças apesar de autistas apresentam inteligência e fala intactas, outras apresentam também retardo mental, mutismo ou importantes retardos no desenvolvimento da linguagem. Alguns parecem fechados e distantes outros presos a comportamentos restritos e rígidos padrões de comportamento.

Características comuns
Não estabelece contado com os olhos

Parece surdo

Pode começar a desenvolver a linguagem mas repentinamente isso é completamente interrompido sem retorno.

Age como se não tomasse conhecimento do que acontece com os outros

Ataca e fere outras pessoas mesmo que não exista motivos para isso

É inacessível perante as tentativas de comunicação das outras pessoas.

Ao invés de explorar o ambiente e as novidades restringe-se e fixa-se em poucas coisas.

Apresenta certos gestos imotivados como balançar as mãos ou balançar-se

Cheira ou lambe os brinquedos

Mostra-se insensível aos ferimentos podendo inclusive ferir-se intencionalmente

Manifestações sociais
Muitas vezes o início é normal, quando bebê estabelece contato visual, agarra um dedo, olha na direção de onde vem uma voz e até sorri. Contudo, outras crianças apresentam desde o início as manifestações do autismo.

A mais simples troca de afeto é muito difícil, como, por exemplo, o próprio olhar nos olhos que é uma das primeiras formas de estabelecimento de contato afetivo. Toda manifestação de afeto é ignorada, os abraços são simplesmente permitidos mas não correspondidos. Não há manifestações de desagrado quando os pais saem ou alegria quando volta para casa.

As crianças com autismo levam mais tempo para aprenderem o que os outros sentem ou pensam, como, por exemplo, saber que a outra pessoa está satisfeita porque deu um sorriso ou pela sua expressão ou gesticulação.

Além da dificuldade de interação social, comportamentos agressivos são comuns especialmente quando estão em ambientes estranhos ou quando se sentem frustradas.

Razões para esperança
Quando os pais de uma criança autista descobrem que seu filho é autista muitas vezes cultivam durante algum tempo ainda a esperança de que ele ira recuperar-se completamente. Algumas famílias negam o problema e mudam de profissional até encontrar alguém que lhes diga um outro diagnóstico. Como seres humanos a dor sentida pode ser superada, nunca apagada, mas a vida deve manter seu curso. Hoje mais do que antigamente há recursos para tornar as crianças autistas o mais independente possível. A intervenção precoce, a educação especial, o suporte familiar e em alguns casos medicações ajudam cada vez mais no aprimoramento da educação de crianças autistas.

A educação especial pode expandir suas capacidades de aprendizado, comunicação e relacionamento com os outros enquanto diminui a freqüência das crises de agitação. Enquanto não há perspectiva de cura podemos desde já melhorar o que temos, o desenvolvimento da qualidade de vida de nossas crianças autistas.

Diagnóstico
Os pais são os primeiros a notar algo diferente nas crianças com autismo.

O bebê desde o nascimento pode mostrar-se indiferente a estimulação por pessoas ou brinquedos, focando sua atenção prolongadamente por determinados itens. Por outro lado certas crianças começam com um desenvolvimento normal nos primeiros meses para repentinamente transformar o comportamento em isolado. Contudo, podem se passar anos antes que a família perceba que há algo errado. Nessas ocasiões os parentes e amigos muitas vezes reforçam a idéia de que não há nada errado, dizendo que cada criança tem seu próprio jeito. Infelizmente isso atrasa o início de uma educação especial, pois quanto antes se inicia o tratamento, melhor é o resultado.

Não há testes laboratoriais ou de imagem que possam diagnosticar o autismo.

Assim o diagnóstico deve feito clinicamente, pela entrevista e histórico do paciente, sempre sendo diferenciado de surdez, problemas neurológicos e retardo mental. Uma vez feito o diagnóstico a criança deve ser encaminhada para um profissional especializado em autismo, este se encarregará de confirmar ou negar o diagnóstico.

Apesar do diagnóstico do autismo não poder ser confirmado por exames as doenças que se assemelham ao autismo podem. Assim vários testes e exames podem ser realizados com a finalidade de descartar os outros diagnósticos.

Dentre vários critérios de diagnóstico três não podem faltar: poucas ou limitadas manifestações sociais, habilidades de comunicação não desenvolvidas, comportamentos, interesses e atividades repetitivos. Esses sintomas devem aparecer antes dos três anos de idade.

Tratamento
Foge ao objetivo desde site entrar em maiores detalhes a respeito do autismo em geral e sobre o tratamento especificamente.

Contudo, vale a pena fazer algumas citações. Não há medicações que tratem o autismo, mas muitas vezes elas são usadas para combater efeitos específicos como agressividade ou os comportamentos repetitivos por exemplo. Até bem pouco tempo usava-se o neuroléptico para combater a impulsividade e agitação, mais recentemente antidepressivos inibidores da recaptação da serotonina vêem apresentando bons resultados, proporcionando maior tranquilidade aos pacientes.

As medicações testadas e com bons resultados foram a fluoxetina, a fluvoxamina, a sertralina e a clomipramina. Dentre os neurolépticos a clorpromazina, o haloperidol e a tioridazina também podem ser usadas dentre outras.

Para o autismo não há propriamente um tratamento, o que há é um treinamento para o desenvolvimento de uma vida tão independente quanto possível.

Basicamente a técnica mais usada é a comportamental, além dela, programas de orientação aos pais. Quanto aos procedimentos são igualmente indispensáveis, pois os pais são os primeiros professores. Uma das principais tarefas dos pais é a escolha de um local para o treinamento do filho com autismo.

Apresentamos aqui algumas dicas para que a escolha seja a mais acertada possível:

Os locais a serem selecionados apresentam sucesso nos treinamentos que realiza?

Os profissionais dos locais são especialmente treinados com esse fim?

Como são planejadas e organizadas as atividades?

As atividades são previamente planejadas e rotineiras?

Como o progresso é medido?

Como cada criança é observada e registrada quanto a evolução?

O ambiente é planejado para minimizar as distrações?

O programa irá preparar os pais para continuar o treinamento em casa?

Fonte: www.psicosite.com.br

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

DIREITOS HUMANOS E A PESSOA COM DEFICIÊNCIA

IMPORTANTE: DE ACORDO COM A PORTARIA ABAIXO, A PESSOA PORTADORA DE DEFICIÊNCIA É AGORA "PESSOA COM DEFICIÊNCIA".



PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA


SECRETARIA DE DIREITOS HUMANOS


PORTARIA Nº 2.344, DE 3 DE NOVEMBRO DE 2010


DOU de 05/11/2010 (nº 212, Seção 1, pág. 4)

O MINISTRO DE ESTADO CHEFE DA SECRETARIA DE DIREITOS HUMANOS DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA, no uso de suas atribuições legais, faz publicar a Resolução nº 1, de 15 de outubro de 2010, do Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa Portadora de Deficiência CONADE, que altera dispositivos da Resolução nº 35, de 6 de julho de 2005, que dispõe sobre seu Regimento Interno
Art. 1º - Esta portaria dá publicidade às alterações promovidas pela Resolução nº 1, de 15 de outubro de 2010, do Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa Portadora de Deficiência - CONADE em seu Regimento Interno.
Art. 2º - Atualiza a nomenclatura do Regimento Interno do CONADE, aprovado pela Resolução nº 35, de 6 de julho de 2005, nas seguintes hipóteses:
I - Onde se lê "Pessoas Portadoras de Deficiência", leia-se "Pessoas com Deficiência";
II - Onde se lê "Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República", leia-se "Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República"
III - Onde se lê "Secretário de Direitos Humanos", leia-se "Ministro de Estado Chefe da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República";
IV - Onde se lê "Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência", leia-se "Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência";
V - Onde se lê "Política Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência", leia-se "Política Nacional para Inclusão da Pessoa com Deficiência";
Art. 3º - Os artigos 1º, 3º, 5º, 9º e 11, passam a vigorar com a seguinte redação:
"Art. 1º -
............................................................................

........

XI - atuar como instância de apoio, em todo território nacional, nos casos de requerimentos, denúncias e reclamações formuladas por qualquer pessoa ou entidade, quando ocorrer ameaça ou violação de direitos da pessoa com deficiência, assegurados na Constituição Federal, na Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiências e demais legislações aplicáveis;
XII - participar do monitoramento e implementação da Convenção sobre os Direitos da Pessoa com Deficiência, para que os direitos e garantias que esta estabelece sejam respeitados, protegidos e promovidos; e
............................................................................

................." (NR).

Art. 3º - Os representantes das organizações nacionais, de e para pessoa com deficiência na forma do inciso II, alínea a, do art. 2º, serão escolhidos dentre os que atuam nas seguintes áreas:
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II - um na área da deficiência auditiva e/ou surdez;
............................................................................

..............................

IV - dois na área da deficiência mental e/ou intelectual;
............................................................................

.................... (NR).

Art. 5º - As organizações nacionais de e para pessoas com deficiência serão representadas por entidades eleitas em Assembléia Geral convocada para esta finalidade e indicarão os membros titulares e suplentes
§ 1º - As entidades eleitas e os representantes indicados terão mandato de dois anos, a contar da data de posse, podendo ser reconduzidos.
§ 2º - A eleição será convocada pelo CONADE, por meio de edital publicado no Diário Oficial da União, no mínimo 90 (noventa) dias antes do término do mandato.

§ 4º - O edital de convocação das entidades privadas sem fins lucrativos e de âmbito nacional exigirá para a habilitação de candidatos e eleitores, quetenham filiadas organizadas em pelo menos cinco estados da federação, distribuídas, no mínimo, por três regiões do País.
............................................................................

.............................

§ 6º - O processo eleitoral será conduzido por Comissão Eleitoral formada por um representante do CONADE eleito para esse fim, um representante do Ministério Público Federal e outro da Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência - SNPD, especialmente convidados paraesse fim.
............................................................................

................... (NR).
Art. 9º - Os Conselhos Estaduais e Municipais de Direitos da Pessoa com Deficiência serão representados por conselheiros eleitos nas respectivas Assembléias Gerais estaduais ou municipais, convocadas para esta finalidade.
Parágrafo único - O Edital de Convocação para a habilitação dos Conselhos Estaduais e Municipais será publicado em Diário Oficial pelo menos 90 (noventa) dias antes do início dos novos mandatos e definirá as regras da eleição, exigindo que os candidatos comprovem estar em pleno funcionamento, ter composição paritária e caráter deliberativo.
Art. 11 -
............................................................................

.........

§ 1º - A eleição do Presidente e do Vice-Presidente dar-se-á mediante escolha, dentre seus membros, por voto de maioria simples, para cumprirem mandato de dois anos.
............................................................................

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§ 4º - Fica assegurada a representação do Governo e da Sociedade Civil na Presidência e na Vice-Presidência do CONADE e a alternância dessas representações em cada mandato, respeitada a paridade.
............................................................................

..............................
§ 6º - Caso haja vacância do cargo de Presidente, o Vice- Presidente assumirá e convocará eleição para escolha do novo Presidente, a fim de complementar o respectivo mandato, observado o disposto no § 4º deste artigo.
§ 7º - No caso de vacância da Vice-Presidência, o Plenário elegerá um de seus membros para exercer o cargo, a fim de concluir o mandato, respeitada a representação alternada de Governo e Sociedade Civil.
............................................................................

................... (NR).

Art. 4º - Revogam-se os §§ 1º, 2º e 3º do art. 9º da Resolução nº 35/2005.

Art. 5º - As alterações no Regimento Interno do CONADE entram em vigor na data de publicação desta Portaria.



PAULO DE TARSO VANNUCCHI


Fonte: www.presidencia.gov.br

TERAPIA PRECOCE AJUDA A PREVINIR O AUTISMO

Três anos se passaram desde que Diego recebeu o diagnóstico de autismo, aos 2 anos de idade. Desde então, sua mãe Carmen Aguilar já fez incontáveis contribuições para as pesquisas sobre a síndrome.

Ela doou todos os tipos de amostras biológicas e concordou em manter um diário de tudo o que come, inala ou esfrega na pele. Uma equipe de pesquisadores presenciou o nascimento de seu segundo filho, Emilio. A placenta, algumas amostras de tecido da mãe e as primeiras fezes do bebê foram colocados em um recipiente e entregues para serem analisados.

Atualmente, a família participa de outro estudo: uma iniciativa de vários cientistas norte-americanos que buscam identificar sinais de autismo em crianças a partir dos 6 meses (até hoje, a síndrome não pode ser diagnosticada de forma confiável antes dos 2 anos de idade). No Instituto MIND , no Davis Medical Center da Universidade da Califórnia, os cientistas estão observando bebês como Emilio em um esforço pioneiro para determinar se eles podem se beneficiar de tratamentos específicos.

Assim, quando Emilio mostrou sinais de risco de autismo na sua avaliação de 6 meses – não fazia contato visual, não sorria para as pessoas, não balbuciava, mostrava interesse incomum por objetos – seus pais aceitaram de imediato o convite para que ele participasse de um programa de tratamento chamado “Infant Start”.

O tratamento consiste de uma terapia diária, chamada “Early Start Denver Model” (ESDM), baseada em jogos e brincadeiras. Testes aleatórios têm demonstrado que a técnica melhora significativamente o QI, a linguagem e a sociabilidade em crianças com autismo. Além disso, os pesquisadores dizem que quanto antes tiver início o tratamento, maior será potencial de sucesso.

"No fundo, o que podemos fazer é evitar que uma certa proporção de autismo ocorra," explica David Mandell, diretor adjunto do Centro de Pesquisas de Autismo do Hospital Pediátrico da Filadélfia. "Eu não estou dizendo que estas crianças estão sendo curadas, mas podemos estar alterando suas trajetórias de desenvolvimento ao intervir precocemente, para que elas nunca sigam o caminho que leve à síndrome. É impossível conseguir isso se ficarmos esperando o completo surgimento da doença."

Observação e interação

Sally Rogers, a cientista do Instituto MIND que acompanha a família Aguilar, conta que já enfrentou muitos desafios na adaptação da terapia de crianças de mais de um ano para os bebês. Mesmo os bebês com desenvolvimento normal para a idade ainda não podem falar ou gesticular, muito menos fingir.

Rogers pede que os pais prestem atenção no balbuciar e nas interações sociais simples que ocorrem durante as rotinas normais de alimentar, vestir, dar banho e trocar o bebê.

Durante a primeira sessão com Emilio, de 7 meses, Sally demonstrou aos pais Carmen e Saul jogos de esconde-esconde, cócegas e outras brincadeiras de interação com pessoas. Ela falou sobre as 12 semanas seguintes e como eles fariam para que Emilio trocasse sorrisos, atendesse pelo nome e balbuciasse, começando com uma única sílaba ("ma"), depois passando para duas ("gaga") e mais adiante para combinações mais complexas ("maga").

"A maioria dos bebês vem ao mundo com uma espécie de ímã embutido que atrai as pessoas", explica Sally. "Uma coisa que sabemos sobre o autismo é que ele enfraquece esse ímã. Não é que não se interessem, mas eles têm um pouco menos de atração pelas pessoas. Então, como podemos aumentar nosso apelo magnético para chamar sua atenção? "

A lição número um foi o contato visual. Sally pediu que os pais se revezassem para brincar com Emilio, incentivando-os a ficar cara a cara com o bebê e permanecer na sua linha de visão. Carmen Aguilar inclinou-se sobre o cobertor azul e sacudiu um brinquedo. "Emilio? Onde está o Emilio?"

Do outro lado do espelho de duas faces, um pesquisador acompanhava a sessão e um assistente monitorava três câmeras de vídeo na sala. Sally Ozonoff, que foi a primeira a escolher Emilio para o estudo, parou para observar.

"Ele está olhando apenas para o objeto, embora o rosto de sua mãe esteja a oito centímetros de distância", disse ela. "Ele tem um rosto muito sóbrio e tranquilo".

Saul Aguilar foi o próximo a tentar. Ele colocou Emilio em uma cadeira vermelha feita de um saco de sementes e dobrou os lados sobre o bebê. "Chuá, chuá, chuá!", fez Saul. Nenhuma resposta.
Ele levantou Emilio para cima de sua cabeça e imitou um avião. Emilio olhou para o teto.

Então Saul colocou o bebê de volta na cadeira e pegou um lobo de pelúcia. Pôs o lobo sobre a cabeça e deixou-o cair em suas mãos. "Pschooo! Uuooó!” Finalmente, Emilio olhou. "Isso foi ótimo", disse Sally Rogers ao pai do bebê. "Você colocou o brinquedo sobre a cabeça e ele foi atraído para o seu rosto. Você usou o brinquedo para melhorar a interação social. Ao trazê-lo até o seu rosto, Emilio percebe você."

Cérebro e vivências

Embora as causas do autismo ainda sejam um mistério, os cientistas concordam que existe algum fator genético ou biológico envolvido. Tratamentos experimentais como o “Infant Start” visam abordar o ambiente social em que o bebê vive, para descobrir se as mudanças em casa podem alterar o desenvolvimento biológico da doença.

"As experiências formam os cérebros dos bebês de uma maneira muito física", explica Sally. "As experiências determinam as sinapses; algumas são construídas e outras são dissolvidas."

Na teoria, se um bebê prefere objetos em vez de rostos, uma "cascata de desenvolvimento" pode começar: os circuitos cerebrais que nasceram para a leitura facial são usados para outro fim, como o processamento da luz ou de objetos. Assim, os bebês perdem a capacidade de entender os sinais emocionais transmitidos pela observação de expressões faciais. Quanto mais tempo o cérebro de um bebê seguir este curso de desenvolvimento, mais difícil torna-se a intervenção.

Entretanto, o esforço de frear o autismo através de intervenções antecipadas apresenta um problema científico.

Como não existe um diagnóstico formal de autismo antes dos 2 anos, é impossível distinguir entre os bebês que são ajudados pela intervenção e os que jamais teriam desenvolvido autismo. Os pesquisadores precisam obter uma série de avanços com bebês como Emilio antes de fazer um estudo aleatório, comparando os bebês que recebem o tratamento com aqueles que não o recebem.

Os pais de Emilio estão felizes por seu filho participar da primeira fase do programa piloto. Eles viram o filho mais velho, Diego, progredir tanto na terapia comportamental entre as idades de 3 e 5, que ficam muito esperançosos com o que poderá acontecer com o mais novo.

Saul Aguilar largou o emprego em uma empresa de telecomunicações para cuidar de Emilio e trabalhar em seus objetivos todos os dias. Carmen Aguilar havia deixado seu emprego de assistente social quando o primeiro filho recebeu o diagnóstico. Mas os planos para o futuro tiveram que ser revistos depois da avaliação de 6 meses de Emílio.

"Eu sou a primeira pessoa da minha família a ir para a universidade," diz Carmen Aguilar. "Meu pensamento foi: 'agora já preparei o futuro de meu filho." Mas, depois de saber que Emilio também pode ter autismo, ela diz que "você para de olhar para tão longe no futuro; somos forçados a pensar um dia de cada vez."

Fonte: http://delas.ig.com.br/filhos/relacionamento/terapia+precoce+pode+ajudar+a+prevenir+autismo/n1237820831357.html

sábado, 6 de novembro de 2010

Fertilização in vitro pode elevar risco de paralisia cerebral

INFONET RETRANSMITE E SOLICITA DIFUSÃO NA INTERNET


Fertilização in vitro pode elevar risco de paralisia cerebral, sugere pesquisa
A informação foi publicada no site da "BBC News"
Problemas de fertilidade dos pais não explicam por que os bebês nascidos após tratamento de fertilização in vitro enfrentam maior risco de paralisia cerebral, informaram cientistas dinamarqueses. A informação foi publicada no site da "BBC News" nesta quarta-feira.

A Universidade de Aarhus descobriu que bebês de casais que se esforçaram para conceber naturalmente tiveram riscos semelhantes em comparação àqueles que engravidaram rapidamente.

Mas eles descobriram que o risco dobrou em bebês nascidos após fertilização in vitro.

Outras causas potenciais, como o próprio tratamento, devem ser investigadas, afirmaram os cientistas.

Especialistas britânicos disseram que, apesar do baixo risco, a questão precisa ser levado a sério.

A segurança da fertilização in vitro e de outros tratamentos de fertilidade similares foi examinada de perto desde o primeiro bebê de proveta na década de 1970.

Conforme aumenta o número de bebês por fertilização in vitro, as atenções iniciais sobre problemas de desenvolvimento desaparecem, mas ainda há preocupações sobre a maior taxa de paralisia cerebral.

Existem explicações possíveis, incluindo o risco elevado de complicações em gestações múltiplas, que recentemente são muito mais frequentes.

Médicos ainda suspeitam que as razões que causam a infertilidade podem estar relacionadas, mas as últimas pesquisas lançam dúvidas sobre isso.

PROBLEMA

A equipe analisou um banco de dados nacional de informação médica de milhares de gravidezes e partos, segundo a revista científica "Human Reproduction".

Eles compararam as taxas da condição em bebês pelo tempo que as mães levaram para engravidar a partir da primeira tentativa.

Esse tempo é usado como uma forma de avaliar a fertilidade --mais de um ano para conceber pode indicar algum tipo de problema, ainda que não grave o suficiente para evitar a gravidez completamente.

Quando as mães que conceberam rapidamente foram comparadas àquelas que levaram mais de um ano, não houve diferença significativa na taxa de paralisia cerebral.

No entanto, um grupo de bebês nascidos após a fertilização in vitro ou outro procedimento --no qual o esperma é injetado diretamente no óvulo-- tinha aproximadamente o dobro do risco de desenvolver paralisia cerebral em comparação aos concebidos rapidamente.

O risco global não era elevado --aproximadamente uma em cada 176 bebês nascidos-- embora isso represente um número significativo se comparado aos 12.000 bebês nascidos após técnicas de fertilização in vitro a cada ano no Reino Unido.

fonte http://gazetaweb.globo.com/v2/noticias/texto_completo.php?c=216029

AUTISMO INFANTIL


O Autismo é um transtorno definido por alterações presentes antes dos três anos de idade e que se caracteriza por alterações qualitativas na comunicação, na interação social e no uso da imaginação.
De acordo com a definição da AUSTIM SOCIETY OF AMERICAM – ASA (1978) ( ASSOCIAÇÃO AMERICANA DO AUTISMO), o autismo é uma inadequacidade no desenvolvimento que se manifesta de maneira grave por toda a vida, aparecendo tipicamente nos três primeiros anos de vida.

OS PRINCIPAIS SINTOMAS:

* Distúrbios no ritimo de aparecimentos de habilidades físicas, sociais e linguística.

* Reações anormais a sensações. As funções ou áreas mais afetadas são: visão, audição, tato, dor, equilíbrio, olfato, gustação e maneira de manter o corpo.

* Fala e linguagem ausentes ou atrasadas. Certas áreas específicas do pensar, presentes ou não.

* Ritmo imaturo da fala, restrita compreensão de ideias. Uso de palavras sem associação com o significado.

* Relacionamento anormal com os objetivos, eventos e pessoas. Respostas não apropriadas a adultos e crianças. Objetos e brinquedos não usado de maneira devida(GAUDERER, 1997, p. 3).

Já de acordo com a definição do DSM-IV-TR (2002), O Transtorno Autista consiste na presença de um desenvolvimento comprometido ou acentuadamente anormal da interação social e da comunicação e um repertório muito restrito de atividades e interesses. As manifestações do transtorno variam imensamente, dependendo do nivel de desenvolvimento e a idade cronológica do indivíduo.

O CID 10 (2000), por sua vez, define o autismo como um transtorno global do desenvolvimento caracterizado por: a) um desenvolvimento anormal ou alterado, manifestado antes da idade de três anos; e b) apresentando uma perturbação característica do funcionamento em cada um dos três domínios seguintes: interações sociais, comunicação, comportamento focalizado e repetitivo. Além disso, o transtorno se acompanha comumente de numerosas outras manifestações, inespecíficas, por exemplo: fobias, perturbações de sono ou da alimentação, crises de birra ou agressividade (auto-agressividade).

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

MEU NOVO LIVRO SOBRE AUTISMO



AMIGOS

MEU NOVO LIVRO SOBRE O AUTISMO FOI LANÇADO PELA AGBOOK. TRATA-SE DE POESIAS DE UMA MÃE SOBRE O SEU FILHO AUTISTA E TODA CONCRETUDE POÉTICA DESTE AMOR.



O discurso sem fala do autista vale por todos os códigos de uma linguagem universal... não é fragmentado como as palavras que se profere, nem se perde na carga semântica dos termos incompletos de uma acanhada emoção. O filho autista é o professor que ensina a essência de todas as coisas, na magistral enciclopédia da vida. A sua cançãofaz vibrar... são acordes de ternura que lemos no palpitar de seu sussurro, no ressonar de seu sono irregular e na vigília dos seus dias. As suas poesias de silêncio possuem asas e cores... são páginas doálbum, originais como são, valem pelo prazer do mistério e da beleza... Agradeço o privilégio por este livro entre a maternidade e o autismo, regado pelas poesias sobre muitas coisas...Externar o pensamento poético talvez seja uma grande experiência para aqueles que vivem a mesma aprendizagem...

PARA ADQUIRIR O MEU LIVRO, VOCÊ PODE VISITAR O LINK:


http//www.agbook.com.br/book/33341--Autismo_mater_poetico

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