segunda-feira, 18 de junho de 2012

Dia do Orgulho Autista



Dia 18 de junho é celebrado como o dia do “Orgulho Autista”, focado principalmente em combater o preconceito que, geralmente, vem da falta de informação sobre tão distúrbio. E você, está a fim de saber mais sobre o assunto? Vamos lá então.
O que é?
Autismo é uma desordem na qual uma criança não consegue desenvolver relações sociais normais e se comporta de modo compulsivo e ritualista.
O autismo é um distúrbio diferente do retardo mental ou da lesão cerebral, porém algumas crianças com autismo também tenham essas doenças.
Sinais de autismo, normalmente, aparecem no primeiro ano de vida e sempre antes dos três anos de idade. A desordem é entre duas e quatro vezes mais comum em meninos do que em meninas.
Causas
A causa do autismo não é conhecida. Estudos de gêmeos idênticos indicam que a desordem pode ser, em parte, genética, porque tende a acontecer em ambos os gêmeos, mas os casos não têm nenhuma causa óbvia.
Sintomas
Os sintomas podem aparecer nos primeiros meses de vida, mas dificilmente são identificados nesta fase. O mais comum é os sinais ficarem evidentes até de a criança completar três anos. De acordo com o quadro clínico, eles podem ser divididos em 3 grupos:
1) ausência completa de contato interpessoal, incapacidade de aprender a falar, incidência de movimentos estereotipados e repetitivos, deficiência mental;
2) o portador é voltado para si mesmo, não estabelece contato visual com as pessoas nem com o ambiente; consegue falar, mas não usa a fala como ferramenta de comunicação (chega a repetir frases inteiras fora do contexto) e tem problemas em compreender;
3) domínio da linguagem, inteligência normal ou até superior, menor dificuldade de interação social que permite aos portadores levar vida próxima do normal.
Na adolescência e vida adulta, as manifestações do autismo dependem de como as pessoas conseguiram aprender as regras sociais e desenvolver comportamentos que favoreceram sua adaptação e auto-suficiência.
Prognóstico e tratamento
Os sintomas de autismo geralmente persistem ao longo de toda a vida.
Muitos especialistas acreditam que o prognóstico é altamente relacionado a quanto idioma utilizável a criança adquiriu até os sete anos de idade. Crianças autistas com inteligência subnormal – como aquelas com Q.I. abaixo de 50 em testes padrão – provavelmente irão precisar de cuidado em tempo integral quando adultos.
Crianças autistas na faixa de Q.I. próximo ao normal ou mais alto, freqüentemente se beneficiam de psicoterapia e educação especial.
Fonoterapia é iniciada precocemente bem como a terapia ocupacional e a fisioterapia.
Terapia comportamental pode ajudar crianças com autismo severo a se controlarem em casa e na escola.

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