A Rede Globo começa a explorar o autismo comercialmente. Não é não?
Estaria fazendo de graça para dizer que ganhou qualquer ISO da RS ou mesmo a fama de que denuncia o tráfico humano. Faça-me o favor. Até quando as mazelas serão exploradas pelo peudo-interesse destes mesquinhos mercadores. Que Deus possa ter pena destas pobres almas que na verdade só pregam a exclusão, a vantagem competitiva e o interesse desumano.
Sinceramente, isto com toda sinceridade mesmo, estou pagando para ver. Quem está de fora, por mais que seja um excelente ator ou atriz, não vivenciou o autismo mitigado, no dia a dia cheio de bençãos, a espiritualidade do autismo. Já foi provado nesta Rede Globo o quanto ela é capaz de denegrir a imagem dos nossos filhos e o negócio dela é comercial, não espiritual. Pode até ser que ela dê conta (tanto a Globo, quanto o autor (muito excêntrico para meu gosto), e a própria atriz (fez uma personagem caliente na novela Gabriela) terão em mente sempre o lado do ganha-pão, ganha-imagem, ganha-vantagem.
O autismo tem que ver vivido numa tela sem ônus algum para os nossos filhos. Por isto, estou pagando para ver. Qualquer deslize, novamente, com toda sinceridade, coloco a boca no trombone. Nasci para lutar pelos nossos filhos. E tenho uma amarra desta Rede Globo que não sei não viu. Acalme-se Silvânia.
Blog do André Luís Rian, rapaz autista que quer conversar com você sobre os problemas soluções do autismo...
quarta-feira, 22 de maio de 2013
sábado, 11 de maio de 2013
CARONA SOLIDÁRIA
silvania mendonça almeida
margarida
Contam
a história que uma professora doutora, professora de universidade, foi demitida
de uma grande instituição no céu, por amar muito seus alunos. Mentores daquela
universidade ordenou que fosse embora e
nunca mais voltasse naquele céu, porque ela pediu uma carona solidária.
Ou seja, o céu não era exatamente um céu. Preconceito generalizado e mesmo nas
grades do céu, conseguiam fazer daquele
local uma prisão.
Muitos
anos se passaram e a professora tomou novos rumos na vida e tornou-se
veterinária, pois entre bichos sabia que nunca seria dispensada, vilipendiada e
ficar em humilhante situação. Tornou-se uma boa veterinária e sua especialidade,
a partir de então, era conversar e conviver com cães e gatos. E sentiu-se
feliz.
Entre
o céu e a veterinária está o autismo. Hoje, hoje, exatamente hoje, sabemos que
a carona solidária virou moda, que bichos, principalmente cães e gatos, fazem
as pessoas felizes. Há até campanha de carona solidária para cães e gatos. Como
este mundo dá voltas e lições de vida encaminham-se para nos ensinar, mesmo que
pessoas se tornem esquecidas. Principalmente, a vilipidez sempre desabrocha em
novas aprendizagens, pois a professora/veterinária
da carona solidária havia plantado a semente. Germinou e deu flores e frutos. E
a veterinária continua indiferente. Segue seu rumo de aprendizagem ajudando aos
animais como ajudava seus alunos. O importante é ser solidário e é isto que o
autista pede na Constituição, nas leis, nas gerações de pedidos solidários.
Céu,
veterinária, aprendizagem, carona solidária, todos devem aprender que o autista
precisa de uma única chance para ter a completude da sua dignidade humana e a
responsabilidade social desta dignidade nunca poderá ser tirada. Devem lhe dar
sempre a carona solidária do entendimento, da lucidez e do amor. E o autista nunca poderá ser demitido da vida
de ninguém.
Acontece
que muitos o demitem para sempre e se esquecem de que a vida espiritual fica
comprometida. Melhor então conviver com cães e gatos e tornar um veterinário
entendedor de autismo.
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